O filósofo Philip Goff defende, num livro que publicou recentemente, uma teoria milenar que sustenta que todas as formas de matéria – incluindo os eletrões e até os quarks – podem experimentar consciência.
Tal como observa o portal Futurism, a única razão pela qual o Homem sabe da existência da consciência – o fenómeno de ter sentimentos e experiências subjetivas – é o facto de experimentar, efetivamente, sentimentos e experiências. Apesar de séculos de estudo, os cientistas pouco têm evoluído no entendimento desta área.
Agora, o professor Goff vem defender esta teoria antiga conhecida como panpsiquismo, explicando, em entrevista à revista de divulgação científica Scientific American, os principais argumentos que apresenta no seu livro, intitulado “Galileo’s Error: Foundations for a New Science of Consciousness”.
“O compromisso básico é que os constituintes fundamentais da realidade – talvez os eletrões e os quarks – tenham formas incrivelmentes simples de experiências”, explicou.
O panpsiquismo, explica Goff, define a consciência não como uma capacidade de refletir sobre a própria existência, mas antes pela capacidade de experimentar o mundo de alguma forma (sentir dor ou prazer ou ouvir sons, por exemplo).
Apesar de ser óbvio que alguns animais – como cães e gatos – são conscientes pela definição acima apresentada, o consenso geral defende que, à medida que as formas de vida se tornam cada vez mais simples, tornam-se também menos e menos conscientes até que, em algum momento, já não o sejam mais.
“Mas é pelo menos coerente supor que este desaparecimento contínuo da consciência, sem que nunca desapareça totalmente, também se estenda à matéria inorgânica” através “de partículas fundamentais com formas quase inimaginavelmente simples de experiência”.
“É nisso que os panpsicistas acreditam”.
Se definirmos consciência à luz do que pensam os panpsicistas – isto é, como uma qualidade não observável e extensível a todas as formas de matéria -, surge uma nova teoria que vê a consciência como uma construção não só da Ciência, mas antes como resultado da combinação de Ciência e Filosofia.
“O que [esta visão] nos oferece é uma forma simples e elegante de integrar a consciência à nossa visão científica do mundo”, rematou, citado pelo Futurism.
Conhecimento e consciência!
O conhecimento é diverso, mas a conciência é uma só uma!
Nascemos com a capacidade de aprender para formar nossa conciência para sermos o que somos e podermos ser no meio aquilo que o meio nós dá e buscar aquilo que nós falta!
A existência se diversificou para aprender e sentir-se a si mesmo!
Existir ou não existir é uma contradição impossível, assim como viajar para o passado ou para o futuro, a existência é a própria conciência!