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Dormir mal aumenta o risco de diabetes, alerta estudo

Um grupo de cientistas japoneses descobriu que uma única noite sem dormir já basta para aumentar o risco de diabetes. Um outro estudo mostra que comer cereais e grãos também é bom para combater a doença.

É certo que a falta de sono, pouco exercício e má alimentação estão associados ao diabetes tipo 2, mas até há pouco tempos os cientistas não tinham certeza sobre qual destes três fatores provocava a intolerância à glicose associada à doença.

Num estudo com ratos, cientistas da Universidade de Medicina de Toho, no Japão, descobriram que uma única noite de insónia já é suficiente para aumentar o risco de diabetes – o que equivale a um défice de sono de seis horas.

Os ratos que sofriam de falta de sono apresentaram níveis elevados de açúcar no sangue. Além disso, a produção de triglicerídeos no fígado aumentou. Os triglicerídeos são gorduras associadas à resistência insulínica típica do diabetes. A privação de sono também alterou as enzimas hepáticas responsáveis pelo metabolismo do fígado.

Os resultados mostram que a perda de sono é definitivamente um fator de risco para o diabetes tipo 2. Portanto, manter uma boa rotina de sono é importante na prevenção do diabetes principalmente em pessoas com maior risco.

Risco diminuiu com o consumo de grãos

Já as pessoas que comem diariamente grãos integrais- como aveia, trigo ou centeio – reduzem o risco de ter diabetes.

Numa longa pesquisa, cientistas da Universidade Chalmers de Tecnologia, na Suécia, e do Centro de Pesquisas da Sociedade Dinamarquesa do Cancro, investigaram os hábitos alimentares de mais de 55 mil pessoas sem diabetes.

No estudo, os participantes tinham de fazer uma lista com os tipos de grãos integrais que comiam todos os dias. Os grãos incluíam pão, cereais e farinha de aveia. Após 15 anos, os pesquisadores convidaram essas pessoas para novos testes.

O resultado mostrou que os participantes que comiam grãos integrais diariamente tinham um risco menor de desenvolver diabetes tipo 2.

“No que respeita aos produtos integrais, os resultados são muito claros: entre os muitos estudos com diferentes grupos de pessoas em todo o mundo, não se encontrou nada agora. Não há uma única pesquisa que tenha encontrado efeitos negativos para a saúde”, disse Rikard Landsberg, principal autor do estudo nórdico.

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