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Doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo

U.S. Pacific Fleet / Flickr

As doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo, de acordo com uma nova investigação que frisa que, em 2019, estas patologias foram responsáveis por um terço de todos os óbitos registados.

Os resultados da investigação foram publicados no início de dezembro na revista científica especializada Journal of the American College of Cardiology, num artigo que frisa ue o número de mortes associadas a doenças cardíacas continua a aumentar.

A China registou o maior número de mortes por doença cardíaca em 2019, sendo seguida pela Índia, Rússia, Estados Unidos e Indonésia, detalha o portal WebMD.

As taxas mais baixas de mortalidade associadas a doenças cardíacas foram registadas em França, Peru e Japão, onde os números foram seis vezes menores do que em 1990.

De acordo com os autores do estudo, que analisaram 30 anos de dados, os países precisam de criar programas de saúde públicos com uma boa relação custo-benefício para reduzir o risco de doenças cardíacas através de mudanças comportamentais.

O número de doenças cardíacas quase duplicaram no período em análise, tendo passado de 271 milhões em 1990 para 523 em 2019. O número de mortes no mesmo período de tempo aumentou de 12,1 milhões para 18,6 milhões.

No ano passado, a maioria das mortes por doença cardíaca foi atribuída à doença isquémica do coração (estreitamento das artérias do órgão que reduzem o fluxo sanguíneo) e derrame, registando um aumento constante desde 1990.

“Os padrões globais de DCV (doenças cardiovasculares) têm implicações significativas para a prática clínica e o desenvolvimento de políticas de saúde pública”, começou por explicar o o autor principal do estudo, Gregory Roth, professor associado de cardiologia da Universidade de Washington em Seattle, nos Estados Unidos.

“Os casos prevalecentes de DCV total tendem a aumentar substancialmente como resultado do crescimento e envelhecimento populacional, especialmente no Norte de África e Ásia Ocidental, Ásia Central e Meridional, América Latina e Caraíbas e Leste e Sudeste Asiático, onde se espera que a ‘fatia’ populacional de idosos duplique entre 2019 e 2015″, continuou, apelando à promoção da saúde do coração e envelhecimento saudável.

“Igualmente importante, é também agora a hora de implementar estratégias viáveis ​​e acessíveis para a prevenção e controlo de DCV e acompanhar os resultados”, rematou.

ZAP //

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