Tenista sérvio foi campeão olímpico pela primeira vez. Mas não quer o prémio monetário por essa conquista inédita.
Novak Djokovic chegou a Paris 2024 com quase tudo no currículo: 24 torneios do Grand Slam (recorde no ténis), 40 Masters (recorde), 7 ATP Finals (recorde), 72 “grandes títulos” (recorde), mais de 8 anos como líder da tabela ATP (recorde), uma edição da Davis Cup…
Tantos recordes, mas está ali um “quase”: é que faltava a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Faltava. Já não falta. No domingo passado venceu Carlos Alcaraz no recinto de Roland Garros e foi campeão olímpico.
O sérvio de 37 anos já tinha conquistado imensos títulos, como foi mencionado no início deste artigo; mas provavelmente nunca tinha ficado assim depois de uma vitória:
Novak Djokovic, a devout Orthodox Christian, gets down on his hands and knees to thank God after his victory at the Paris Olympics. ✝️🥇
The Serbian tennis champion, has won his first Olympic gold medal, after competing in 5 separate Olympic Games. #orthodox pic.twitter.com/EgP30JO6ER
— Greek City Times (@greekcitytimes) August 5, 2024
Vimos um ajoelhamento, um dedo a tremer, muita emoção, lágrimas – e a bandeira da Sérvia, com orgulho.
“Venci praticamente tudo que há para vencer no ténis, mas isto é diferente, isto é… Isto ultrapassa tudo que senti num campo de ténis”, reagiu o tenista depois da final.
Novak Djokovic teria direito a receber 200 mil euros, por ter vencido esta medalha de ouro em Paris – o maior feito desportivo da sua carreira, segundo o próprio.
Mas não quer o dinheiro.
De acordo com o jornal Sport, o tenista rejeitou receber o prémio monetário e vai doar os 200 mil euros à fundação que tem o seu nome – que ajuda crianças com problemas económicos, de comunidades desfavorecidas.
Grande homem.
Também nunca se deixou incomodar com a fraude COVID.
Grande homem.
O mesmo já não se pode dizer se ti. Um tretas que vive de fábulas de conspirações… Um tolo…
É por e para atitudes destas que vale a pena ser-se campeão!
Dar tudo aos outros e ficar a ver navios? Era o que faltava. Modéstia, não armanço. Meio-termo seria melhor.