O Diário de Notícias (DN) vai regressar às bancas como jornal diário em 29 de dezembro, data em que se assinala o 156.º aniversário do título.
A decisão consta de um comunicado do Conselho de Redação a que a Lusa teve acesso.
A reunião dos membros eleitos do Conselho de Redação (CR) do DN aconteceu na quarta-feira, no âmbito da nomeação de Rosália Amorim, proposta pela administração da Global Media Group, para diretora do Diário de Notícias.
No comunicado enviado esta quinta-feira, o CR dá parecer positivo à nomeação de Rosália Amorim, referindo que a nova diretora “citou a intenção já expressa pelo novo acionista maioritário do GMG, Marco Galinha, de ver o Diário de Notícias regressar às bancas como jornal diário no dia 29 de dezembro, assinalando assim a data de aniversário do DN”.
O Diário de Notícias deixou de ter edição diária em papel em meados de 2018, passando a estar nas bancas ao domingo.
A nomeação de Rosália Amorim para a direção do DN foi anunciada na segunda-feira, quando a administração da Global Media comunicou alterações na estrutura editorial do grupo. Rosália Amorim, refere o CR, disse que a administração lhe pediu para implementar o regresso do DN ao papel “com uma edição impressa diária” e apostar “em três áreas editoriais fortes – política, economia e um jornalismo local focado nos grandes concelhos da Área Metropolitana de Lisboa”.
Salientou ainda que não pretende fazer do DN um “jornal económico” ou “local”.
A nova diretora pretende tornar o DN “de novo uma marca forte” com capacidade de “determinar a agenda política, económica, social ou cultural”.
A jornalista lamentou herdar uma redação “reduzida” e com “recursos escassos”, prometendo defender a marca no seio da GMG. Em 30 de outubro, a GMG anunciou que iria iniciar um processo de despedimento coletivo que abrange 81 colaboradores, 17 dos quais jornalistas, em diferentes áreas.
ZAP // Lusa