Assi Moosh, um ex-militar israelita de 45 anos, foi detido esta quarta-feira em Oeiras, pela Polícia Judiciária, com a colaboração da Guardia Civil espanhola e da Polícia Nacional da Colômbia.
O homem era procurado pela Interpol, de acordo com o Expresso, e é acusado pelo Ministério Público colombiano de homicídio agravado, conluio, enriquecimento ilícito, turismo sexual e proxenetismo.
De acordo com informação fornecida pela instituição, Moosh era o cabecilha de uma rede de prostituição que dirigiu entre 2009 e 2017, data em que foi expulso da Colômbia. Era conhecido como “Demónio de Taganga” (nome de uma cidade turística na costa caribenha da Colômbia) ou “O Intocável”, devido à cumplicidade de que beneficiava por parte das autoridades locais.
A Polícia Nacional da Colômbia suspeita que o homem estivesse a montar em Portugal e Espanha uma organização criminosa similar à que tinha sido desmantelada na América do Sul. A sua organização no país foi alvo de uma operação em dezembro de 2018, que resultou na detenção de cinco pessoas e na apreensão de 12 imóveis, avaliados em 16 milhões de euros.
Assi Moosh, sobre o qual pendia um mandado europeu de detenção, foi detido com uma parceira e na posse de documentação israelita falsa. Segundo a Guardia Civil, geria uma rede de tráfico de pessoas para exploração sexual, incluindo menores, camuflada de negócio turístico. Ainda colaboraria com organizações de tráfico de drogas.
De acordo com a televisão colombiana Caracol, Moosh vendia pacotes turísticos que incluíam drogas e serviços sexuais. “Eram oferecidos a cidadãos israelitas, especialmente ex-militares’’, avançou o coronel Edwin Villota. A mesma fonte adianta que deverá ser extraditado para a Colômbia, onde enfrenta acusações que podem resultar numa pena até 60 anos de prisão.
Se é procurado na Colômbia porque foi expulso de lá?? Este texto não está bem amanhado. Mas o homem escolheu bem o país, se temos fama na Europa há que aproveitar o proveito.