Unidades da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo foram as responsáveis por detetar quase a totalidade dos casos reportados.
Ao longo de quatro anos, foram detetados em Portugal 433 casos de mutilação genital feminina, a maioria feitos na Guiné-Bissau (272) e Guiné Conacri (126). De acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde, registou-se ainda um aumento das ocorrências respeitantes aos casos praticados no Senegal. Apenas um caso terá acontecido em Portugal, em 2021.
Através de um relatório da Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil da DGS é possível perceber que, em média, a realização da mutilação genital ocorreu aos 8,4 anos de idade, com muitas mulheres a apresentarem sequelas.
Em 2014, o mesmo organismo dava conta de de 668 casos de mutilação genital feminina em Portugal, com uma tendência de crescimento. 63 casos detetados em 2018, 126 em 2019, 99 em 2020 e 138 em 2021.
A maioria dos casos foi detetado em processos de acompanhamento de gravidez, sendo que foram as unidades da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo as responsáveis por detetar quase a totalidade dos casos reportados. O documento dá ainda conta de que 75% dos casos ocorreu em meninas com até 9 anos de idade, um dado que se mantém em relação aos anos anteriores, destaca o Jornal de Notícias.
Entre as principais consequências desta prática constam complicações ao nível da resposta sexual, do foro psicológico, no âmbito obstétrico e sequelas uro-ginecológicas.
É necessário proibir a mutilação genital masculina em Portugal, um acto bárbaro que viola a integridade corporal das vítimas, sendo efectuado sem o seu consentimento e que provoca graves danos físicos, mentais, e na saúde dos indivíduos submetidos a esse processo criminoso.
Acho tão ridículo…
Vivemos em uma sociedade que mutila TODAS as mulheres que decidem ter filhos…
Mas tudo bem… Por que isso é por “razões médicas”… Cof cof…
Ou melhor, razões de CONVENIÊNCIA MÉDICA!!!
Como é o nome disso mesmo? Hipocrisia…