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Deputados do Podemos renunciam a parte do salário no Parlamento

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*Bloco / Flickr

Pablo Iglesias, líder do Podemos

Os 69 deputados eleitos pelo partido Podemos, em Espanha, vão renunciar a uma parte das gratificações mensais que recebem enquanto representantes do povo no Parlamento.

Esta limitação salarial foi definida pelo próprio Podemos, no seu primeiro congresso depois das eleições de 20 de Dezembro passado.

O partido aprovou um regulamento interno onde assinala a renúncia aos “privilégios”, nomeadamente aos cerca de mil euros de ajudas de custo para alojamento que são atribuídos aos deputados que têm residência fora de Madrid.

Além disso, abdicam do cartão de três mil euros para táxis e do pagamento da linha de Internet no domicílio.

Assim, cada um dos deputados do Podemos vai auferir mensalmente um máximo de três salários mínimos (que ronda os 648 euros), ou seja, cerca de 1.945 euros.

Em Espanha, o salário bruto de um deputado ronda, em média, os 2.813 euros, valor acrescido de outros subsídios e ajudas de custa, pelo que o valor real pode ser superior a quatro mil euros.

Os deputados do Podemos vão poder ficar com os iPads e iPhones que são distribuídos a todos os deputados e que têm sistemas de segurança específicos.

Os elementos do partido de Pablo Iglesias ainda renunciam a pensões e outras prestações económicas atribuídas a deputados.

Estas medidas visam manifestar o “compromisso com a transparência” e o “empenho em construir instituições próximas das condições de vida da cidadania e que não sirvam para a consolidação de privilégios”, destaca o Podemos num comunicado citado pelo jornal El Mundo.

ZAP

7 Comments

  1. Tanto falam os nosso lideres políticos em restrições e acho que deveriam ser os primeiros a dar o exemplo e abdicar das suas muitas mordomias que oneram o OE em muitos milhares. Tenham coragem de avançar com proposta de lei nesse sentido e todos nos sentiríamos moralmente mais confortáveis.

  2. Cá em Portugal os deputados do PCP não recebem o salário de deputados, recebem o que receberiam na sua profissão anterior, para não serem nem beneficiados nem prejudicados no exercício do cargo para que foram eleitos.

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