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Dani Alves defende que não houve violação porque a jovem estava lubrificada

Pumas UNAM

Dani Alves, antigo jogador do Pumas e do Barcelona.

Acusado de violação, a defesa do futebolista brasileiro Dani Alves argumenta que não houve relações sexuais forçadas porque a jovem estava lubrificada.

O futebolista Daniel Alves está a ser julgado após uma jovem o ter acusado de violação numa discoteca de Barcelona, no final do ano. Em tribunal, a defesa do brasileiro argumenta que não houve violação porque a relação teria sido consensual.

O advogado de Dani Alves, Cristóbal Martell, usou como argumento um relatório médico do Hospital Clínic, onde a jovem foi observada após a alegada violação. Os médicos observaram que não foram identificadas lesões vaginais típicas de relações sexuais secas ou lesões compatíveis com sexo forçado.

No entanto, “a presença de muco lubrificante na vagina não quer dizer que ela estava excitada na hora da relação sexual”, salienta uma ginecologista ouvida pelo jornal O Globo.

Aliás, há até evidências científicas que mostram que mulheres podem ficar excitadas e até mesmo ter orgasmos durante uma relação sexual não consensual.

Tudo terá acontecido na noite de 30 para 31 de dezembro, na casa de banho de uma discoteca da cidade, mas já no dia 5 de janeiro Dani Alves disse à cadeia televisiva espanhola Antena 3 não ter agredido ninguém e que não conhecia a queixosa.

O internacional canarinho mudou três vezes a sua versão da história. Primeiro, garantiu que esteve sempre vestido; depois, disse que poderá ter exposto a tatuagem ao lavar-se; e, por fim, assumiu que teve relações sexuais consentidas.

Já tinha feito o mesmo em relação à vítima. Inicialmente, disse que nem sequer conhecia a jovem; depois, admitiu que talvez se tenha cruzado com ela na discoteca; por fim, admitiu que tiveram relações sexuais consentidas, mas que não a voltaria a ver depois dessa madrugada.

Os resultados de exames forenses colocaram o jogador em maus lençóis. Embora o futebolista garanta que não passou de sexo oral, os exames confirmam que houve penetração. Os vestígios de sémen recolhidos coincidem com a versão apresentada pela jovem de 23 anos.

Daniel Costa, ZAP //

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