Um menino de 10 anos está internado nos Cuidados Intensivos do Hospital Pediátrico de Coimbra, em estado grave, depois de ter sido mordido por uma víbora-cornuda durante um passeio com o pai pela Serra do Espinhal, em Penela.
Apesar de a situação clínica da criança ser complicada, ela não corre perigo de vida, conforme adianta o Jornal de Notícias (JN).
O menino de 10 anos, de nacionalidade inglesa, foi mordido na mão por uma víbora-cornuda durante um passeio com o pai na Serra do Espinhal, em Penela, no distrito de Coimbra.
O episódio ocorreu na terça-feira, na zona da Pedra da Ferida, e o alerta às entidades de saúde foi dado por uma farmácia, para onde o pai levou o filho.
“Mal entrou aqui, o menino atirou-se para o chão a gritar com dores. Tentámos acalmá-lo e colocámos água na mão e no braço. Foi uma aflição”, conta ao Diário As Beiras a proprietária da farmácia, Joana Félix.
A criança acabou por ser transportada para o hospital pelos Bombeiros Voluntários de Penela.
“Nunca tinha acontecido nada do género nesta zona e não é uma situação nada comum”, explica o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penela, Raúl Vasconcelos, em declarações ao JN.
“Não é zona de ter este tipo de animais e pode estar a criar-se um alarme para a população sem necessidade”, diz ainda o comandante.
Veneno pode ser letal para pessoas mais vulneráveis
A víbora-cornuda é uma das duas espécies de víboras venenosas que existem em Portugal – a outra é a víbora de Seoane.
As mordeduras desta cobra podem deixar mazelas para toda a vida, podendo revelar-se letais para pessoas mais vulneráveis, como idosos e crianças. Não há qualquer antídoto para o seu veneno.
Existe apenas na Península Ibérica e no norte de África. Em Portugal, a víbora-cornuda distribui-se por todo o território continental, mas “de uma forma muito dispersa e em núcleos populacionais fragmentados, sendo mais frequente nas zonas de montanha“, como se explica no site do Museu Virtual da Biodiversidade (MVB).
Pode ser encontrada nos Parques de Montesinho, da Peneda-Gerês e da Serra de São Mamede, entre outros locais.
Em termos físicos e segundo o MVB, trata-se de uma cobra que “não ultrapassa os 70 cm de comprimento total”, apresentando a cabeça “larga e triangular” e os olhos de “íris amarelo-dourada” com pupila vertical. Mas o seu traço mais característico “é a presença de um apêndice nasal em formato de corno (na extremidade do focinho)”, ainda de acordo com o MVB.
A Quercus explica que se trata de “um animal muito calmo, que quando incomodado evita o confronto e raramente morde”.
Se todos pagassem, principalmente os mais ricos (partidos político, igrejas – maçonaria, etc.) não seria exigido tanto aos portugueses.
Pode acontecer… São riscos que a natureza apresenta, embora raros. É como cair num buraco ou de um penhasco. Não é desejável mas pode acontecer. A vida não é sem riscos e não se vai agora colocar em causa o direito das víboras a existirem. Há que tomar precauções quando se passeia em zonas onde podem existir.
Oxalá a criança recupere 100% e sem mazelas.
Devia de ser obrigatório a dar caça a esses tipos de bestas.
Haver mais informações para a protecção humana.
Boa tarde na serra da Lousã a muitas eu já andei a trabalhar o pede ela elas não fazem mal desde que não as ameassem