O crédito malparado das famílias e das empresas voltou a subir em outubro, atingindo os 5.373 milhões de euros e os 13.064 milhões, respetivamente, atingindo novos recordes.
De acordo com o Banco de Portugal, em outubro, dos 124.527 milhões de euros que a banca tinha emprestado às famílias, 5.373 milhões eram considerados créditos de cobrança duvidosa, representando 4,31% do total dos empréstimos.
Em outubro, o crédito malparado das famílias correspondia a 4,29% do total do crédito concedido a particulares, representando 5.363 milhões de euros dos 125.034 milhões concedidos.
No início do ano, o crédito de cobrança duvidosa ultrapassou 4% do total dos empréstimos concedidos e desde então tem vindo a alcançar novos máximos todos os meses.
Também os créditos de cobrança duvidosa na habitação em percentagem do total do crédito concedido para este fim subiram de 2,50% em setembro para 2,52% em outubro, atingindo 2.586 milhões.
Em relação ao crédito ao consumo, os dados do Banco de Portugal mostram que o malparado voltou a aumentar ligeiramente de 10,79% em setembro para 10,82% em outubro, fixando-se nos 1.308 milhões de euros.
Quanto ao crédito para outros fins, os números do regulador dão conta de que o malparado aumentou de 14,84% para os 14,90% nos dois últimos meses, alcançando também um novo recorde.
No caso das empresas, o crédito malparado também aumentou de 13,87% em setembro para 14,1% em outubro, atingindo um novo recorde. Em outubro, o crédito de cobrança duvidosa nas empresas correspondia a 13.064 milhões de euros dos 92.679 concedidos.
Desde fevereiro que o crédito malparado para as empresas ultrapassou os 10% do total concedido e que todos os meses tem alcançado um novo recorde, ultrapassando em outubro os 14% do total de créditos concedidos.
/Lusa