“Covid longa” já tem uma definição oficial reconhecida pela OMS. Será importante para acelerar diagnósticos e atribuir baixas médicas

Minsa

Definição foi cunhada por um grupo de especialistas espanhóis, que ressalva a importância desta para acelerar o diagnóstico, mas também em situações de baixa médica.

É considerada uma das consequências mais temidas da covid-19, nomeadamente face à falta de conhecimento existente sobre o tema, mas também devido à pouca capacidade de resposta por parte das instituições de saúde em acompanhar todos as patologias. Mas partir de agora, a longa covid — sequelas a longo prazo após uma infeção por covid-19 — já tem uma definição médica oficial, graças a um grupo de investigadores e profissionais de saúde espanhóis.

Segundo a Renascença, o nome e a definição são relevantes para acelerar o diagnóstico, mas também as situações de baixa pela doença. “É importante para a cobertura de seguros ou para a licença médica”, explicou Joan Soriano, epidemiologista do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário de La Princesa, em Madrid, ao El País.

A Longa covid, ou a covid persistente, ocorrem em pessoas que tenham estado infetadas com covid-19 e cujos sintomas típicos da doença se prolonguem, pelo menos, por dois meses, não podendo ser explicados por um diagnóstico alternativo.

Joan Soriano explicou que atualmente existem “mais de 200 sintomas diferentes“, devendo ainda ser considerada a hipótese de que “novos venham a surgir”. Ainda de acordo com a Renascença, na definição da doença, os investigadores enumeram ainda alguns dos sintomas mais frequentes, como a fadiga, a falta de ar ou a disfunção cognitiva.

Na definição é ainda considerada a hipótese de os sintomas da longa covid diferirem dos inicialmente detetados após a recuperação da doença com episódios mais agudos, mas também formas mais persistentes da doença. Ou seja, podem ser sequelas ou sintomas concretos — algo que torna a distinção difícil.

ZAP //

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