A agência de notícias oficial da Coreia do Norte informou, este sábado, que o país está pronto para uma “declaração de guerra”, por parte Estados Unidos da América (EUA), na sequência do satélite norte-coreano, posto em órbita a 21 de novembro, que captou imagens de espaços de extrema importância nos EUA.
A Coreia do Norte ameaçou abater satélites espiões os EUA, em resposta a “qualquer ataque” contra o satélite norte-coreano “Malligyong-1”, posto em órbita a 21 de novembro, que captou imagens da Casa Branca, do Pentágono e de outras importantes instalações da defesa norte-americana.
Pyongyang afirmou que uma operação do género seria considerada uma “declaração de guerra”, indicou a KCNA.
De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), a declaração surge depois de um responsável norte-americano ter explicado que Washington dispõe de vários “meios reversíveis e irreversíveis” para “privar um adversário das suas capacidades espaciais e contrariá-las”.
Contudo, Kim Jong-un, o líder norte-coreano, não divulgou as fotografias captadas pelo satélite, pelo que os peritos duvidam da sua relevância militar.
Coreia deixa aviso (que soa a ameaça)
Depois de duas tentativas falhadas, em maio e agosto, Pyongyang conseguiu, a 21 de novembro, colocar um satélite espião em órbita.
Esta quinta-feira, a Coreia do Norte confirmou que o lançamento foi bem-sucedido.
“Se os Estados Unidos tentarem violar o território legítimo de um Estado soberano”, Pyongyang “considerará a possibilidade de adotar medidas de autodefesa para enfraquecer ou destruir a viabilidade dos satélites espiões americanos”, alertou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano.
A Coreia do Norte garantiu esta semana que o satélite espião captou imagens da Presidência dos EUA, a Casa Branca, do Pentágono e de outras importantes instalações da defesa norte-americana.
Dois dias depois do lançamento do satélite “espião”, o Serviço de Nacional de Informações (NIS) de Seul afirmou que Rússia ajudou a Coreia do Norte, num processo que começou na cimeira Putin-Kim, em Vladivostok.
ZAP // Lusa
O povo cheio de fome e isolado do mundo e o seu presidente “barriga de azeite” só pensa em armamento e guerra.