Uma dupla familiar de escritores enumera o que deve ser dito, mas também o que não deve ser dito, para melhorar a sua confiança.
Para partir para algo na nossa vida, e sobretudo para concretizar essa tarefa, seja familiar, profissional ou outra, é essencial ter confiança.
Uma pessoa pouco ou nada confiante raramente atinge algo importante – já dizia…a rima inventada agora, pelo criador deste artigo.
Para melhorar a confiança em si próprio, foi reproduzida no portal da CNBC uma lista de 11 frases que não devem ser ditas por cada um de nós. E são também apresentadas as alternativas para cada exemplo.
As sugestões são de uma dupla de escritores e pessoas do mundo da rádio. E são irmãos, já agora: Kathy e Ross Petras, especialistas em discursos.
A primeira é utilizada diariamente por milhões de pessoas: “Tenho de fazer isto!”. Cada tarefa, agradável ou não, deve ser encarada como uma oportunidade, não como uma obrigação. Alternativa: “Eu consigo fazer isto”, ou até “Tenho o privilégio de fazer isto”.
A segunda frase é “Não consigo fazer isto”. Comum, também. Sairmos derrotados ainda antes de termos começado algo… Não. Tentemos, mesmo que não coloquemos expectativas demasiado altas. Alternativa: “Posso tentar fazer isto”.
“Eu deveria fazer isto”. O verbo “dever” numa frase implica muitas vezes uma sensação de controlo da nossa rotina, de pressão. Alternativa: “Vou fazer isto”.
“Porque isto me acontece?”. Deixe os momentos de lamento, provavelmente de vitimização. Há sempre algo bom quando tudo parece mau. Alternativa: “O que estou a aprender com isto?”.
“Nunca deveria ter feito aquilo”. Em vez de se rebaixar, anime-se com o que aprendeu. Ou com quem conheceu por causa dessa falha. Alternativa: “Fiz aquilo, aprendi, agora sei isto e aquilo”.
“Falhei”. Pode ser verdade, mas solte uma perspectiva nova à volta disso. Afundar-se é desnecessário e, quase de certeza, injusto. Estaria a ser injusto consigo – e haverá novas oportunidades. Alternativa: “Esta tentativa não resultou”.
“Se eu tivesse feito aquilo…” – aqui a alternativa é diferente. A alternativa é dizer…nada. Esqueça o mundo dos “se”. Alterar o passado é impossível. As desculpas e lamentações devem ficar, novamente, encostadas.
“Isto é demasiado complicado”. Um novo desafio, uma nova tarefa, uma nova fase, podem realmente parecer complicadas. Mas olhar para essa novidade como algo muito complicado, ou mesmo inatingível…não ajuda. Estamos sempre a progredir. Alternativa: “Não percebo isto, nesta altura”.
“Não é justo!” – mais uma vez, é altura de dar a volta. Apesar do panorama aparentemente negro e injusto que tem pela frente, há outras formas de reagir. Alternativa: “Consigo lidar com isto, mesmo assim”.
“Isto nunca vai mudar”. Talvez não. Mas a forma como aborda essa situação, ou essa pessoa, é que pode mudar. Alternativa: “Posso mudar a forma como abordo isto”.
O último exemplo é só uma palavra: “Nunca”. Evite esses absolutismos. Seja o “nunca”, ou o “sempre”. O que é eterno nesta vida?
