Conclusões de um estudo, que reflectiu as consequências da perda de poder de compra dos portugueses e o aumento dos preços dos combustíveis.
Quando se avança para a compra de um carro, é preciso fazer contas. Mas o preço do veículo parece não ser o factor mais importante para os portugueses.
Um estudo da DS Auto revelou que a maioria dos portugueses olha primeiro para a segurança do carro. Só depois para o preço.
A sondagem mostrou que 31% dos inquiridos dão prioridade à segurança do veículo – quase o dobro dos 18% que olham primeiro para o preço.
E o preço do carro é quase tão importante como o consumo da mesma viatura (17,2% das respostas).
“O consumo é uma característica cada vez mais relevante, visto o crescente aumento do preço dos combustíveis fosseis”, lembrou Luís Rosa, Director Coordenador Nacional da DS AUTO.
Seguem-se a marca (12,6%) e o desempenho (12,3%) nas prioridades de quem compra carro.
Outra questão que se coloca no momento da compra de um carro é se vamos procurar uma viatura por estrear, ou já usada.
Os portugueses optam pelo meio termo: 62,1% preferem comprar um carro semi-novo.
“É um reflexo do poder de compra dos portugueses, mas também das dificuldades relacionadas com as entregas que os automóveis novos passam neste momento”, analisou Luís Rosa.
23% avançar para uma viatura nova e apenas 14,9% preferem um carro usado.
E quanto tempo dura um carro nas mãos do mesmo proprietário? Entre os 5 e os 8 anos, para a maioria (39,4%).
18,4% trocam de carro, em média, de 10 em 10 anos, enquanto 22,6% ficam com o carro mais tempo (mais de 10 anos)
No entanto, 70,9% dos inquiridos assumiram ter trocado de carro há menos de 2 anos.