Um taxista britânico submeteu o seu Tesla Model S a todo o tipo de testes para determinar o envelhecimento das suas baterias. O resultado foi bastante surpreendente.
Para saber como envelhecem as baterias dos veículos da marca de Elon Musk, um taxista britânico entregou o seu Tesla Model S a uma equipa de especialistas da Auto Trader, o maior marketplace de novos e usados do Reino Unido.
O objetivo? Saber qual era o estado real do seu veículo, após oito anos de utilização, durante os quais acumulou cerca 692.000 quilómetros sem mudar as baterias.
Os mecânicos da Auto Trader submeteram então o veículo a todo o tipo de testes para determinar o seu estado real, e apresentaram as suas conclusões num vídeo, publicado no canal de YouTube da empresa.
De acordo com os mecânicos, “ao fim de quase 700 mil quilómetros o Model S está em muito bom estado — de tal forma que poderia continuar a ser utilizado como táxi durante mais alguns anos”.
Quanto é que a bateria se deteriorou?
O taxista diz ter usado os Superchargers da Tesla com muita frequência, que, quando tinha picos de trabalho importantes, chegava a acontecer três vezes por dia — algo que, à partida, deveria exercer uma pressão significativa sobre a capacidade de armazenamento de energia das baterias do veículo.
Para determinar a capacidade real das baterias do veículo, os profissionais da AutoTrader utilizaram uma aplicação chamada Tessie, ferramenta online que é usada nos testes oficiais efetuados nas oficinas da marca.
Segundo mostraram os resultados dos testes, ao fim destes oito anos, a bateria do Tesla Model S manteve 76,9% da sua capacidade original. Este modelo está equipado com uma bateria de 90 kWh, que oferece uma autonomia de 465 quilómetros, de acordo com o ciclo de homologação EPA.
Assim, nota o El Confidencial, a redução de 23,1% na capacidade da bateria significa que o taxista ainda é capaz de percorrer 347 quilómetros no seu Tesla sem precisar de estar ligado a um carregador.
O resultado é no mínimo surpreendente, e contraria a ideia pré-concebida de que as baterias dos elétricos se degradam demasiadamente depressa. Talvez afinal não seja bem assim.
O problema é que ao final de 8 anos, um carro a combustão continua a conseguir percorrer os mesmos quilómetros com a mesma quantidade de combustível, o que não é o caso dos carros eléctricos… e todos sabemos que o componente mais caro de um carro desses é a sua bateria…
A sério?
Agora pergunto:
Quem se arrisca a ficar com a padiola com 76.% de eficácia?
Significa que ainda não efetuou o ciclo de poupança da pegada ecológica, e já está pronto para começar outro ciclo.
conclusão:
Poupa na carteira,mas não poupa nada em questões ambientais…
De uma forma pouco técnica e ligeira:
Mais um conclusão tendenciosa, se a bateria ficou abaixo dos 80%, significa que para ser utilizada num veículo automóvel, está em fim de vida. Utilizar uma qualquer aplicação para verificar o estado da bateria, não é só por si, uma prova real e efectiva, já que a aplicação apenas reflete, o que foi programada na referida aplicação, e no que reporta a própria bateria, e não o real estado de degradação da bateria (quantas vezes num laptop ou num telefone, reporta 30% de bateria e de repente o mesmo se desliga?). Não foi referido o que aconteceu ao buffer (ou reserva) da bateria, que pode ir dos 5 aos 20%, de acordo com o fabricante, e que serve apenas, a meu ver, para que os fabricantes possam afirmar que a degradação da bateria é menor do que na realidade acontece, e para na realidade melhor processar os ciclos de carga, já que evita que a bateria faça ciclos completos e se mantenha nos 20 a 80% de carga.
É que nem poupa na carteira nem no ambiente. Com o preço de 1 Tesla 700 mil klm, compro 2 ou 3 a combustão incluindo a gasolina para 700 mil klm e tenho um carro novo no fim desses 700 mil klm
Tanto disparate junto que aqui vai nos comentários. Tenho um elétrico com 7 anos, 365.000 kms e está praticamente igual a novo. Falem do que sabem.
Daqui a pouco vai ter de trocar a bateria , quer queira quer não já viu os preços ? Se já viu avalie se troca a bateria ou o carro.
Realmente… pelo que leio nos comentários, niguem usou ainda um carro eléctrico. Bolas… falar sem saber… o que ele poupou em combustivel nesses 700.000km, daria bem para comprar outro testa igual… Alem de outras vantagens, como não pagar IUC, manutenções mais baratas porque nao muda filtros, correias, pastilhas de travões duram muito mais, etc. Experimentem e vejam.
Pergunta!
Se os eletricos são tão bons, porque os fabricantes estão a produzir e publicitar híbridos?!?
Resposta:
Para continuar a “amamentar” os lobbies dos combustíveis fósseis!
E o que pagou ao fim desses 7 anos em seguro (o custo de 1 VE é, em média, o triplo dum a combustão porque o risco de acidente é muito superior), em oficina ( não há peças e custo da mão-de-obra é mais cara), em tempo perdido nos carregamentos e no stress da autonomia.
Grande coisa. O tanque da gasolina do meu carro ao fim de 21 anos ainda não está furado. E dá para 700 km.