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“Coelho de Jade” da China parte amanhã para a Lua

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Sonda chinesa Coelho de Jade vai à Lua (foto: twitter.com/cctvnews)

Sonda chinesa Coelho de Jade vai à Lua (foto: twitter.com/cctvnews)


A China lança na segunda-feira a sua primeira sonda espacial com destino à Lua, revelou hoje a imprensa estatal chinesa, adiantando que a “Coelho de Jade” será enviada para o espaço à 01:30 (17:30 de domingo em Lisboa).

O lançamento foi revelado pela estação estatal CCTV na sua conta do Twitter e está previsto para o Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, noticiou a agência AFP.

Com esta missão, batizada “Chang’e-3”, a China deverá realizar a primeira alunagem “em suavidade”, no âmbito do programa “Chang’e”, já marcado pelo êxito de duas sondas lunares.

As sondas “Chang’e-1” (lançada em outubro de 2007) e “Chang’e-2” (lançada em outubro de 2010) permitiram, apôs terem sido colocadas em órbita, realizar observações pormenorizadas da Lua.

Para afirmar o estatuto de potência, a China pretende ser o primeiro país asiático a enviar um homem à Lua.

A “Coelho de Jade”, dotada de painéis solares para se abastecer de energia, deverá realizar análises científicas e enviar para a Terra imagens a três dimensões (3D) do satélite.

O veículo, de 120 quilogramas, vai ser depositado na Baía do Arco-Íris, um território lunar ainda inexplorado, de acordo com a administração espacial chinesa. Esta zona apresenta condições favoráveis, em termos de luz solar e para as comunicações com a Terra.

O veículo lunar estará operacional durante três meses, durante os quais poderá deslocar-se a uma velocidade máxima de 200 metros por hora.

Pequim avança a passos largos num programa para se dotar de uma estação orbital permanente e, com este objectivo em vista, registou nos dois últimos anos grandes melhorias na realização de encontros espaciais entre módulos.

Outros países asiáticos têm também ambições lunares, a começar pela Índia, que a 14 de novembro de 2008, conseguiu fazer alunar uma sonda, uma estreia desde o lançamento do programa espacial indiano, em 1963.

/Lusa

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