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Cientistas poderão ter descoberto proteína comum a todos os cancros

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Annie Cavanagh / Wellcome Images

Células cancerígenas

Descoberta deverá ter consequências ao nível dos tratamentos dos diferentes tipos de cancros, mas também no processo de descoberta de curas.

De acordo com uma nova investigação, todos os tipos de cancros podem ser incluídos em duas categoriais descobertas recentemente e que se baseiam na produção, ou não, de uma proteína.

Os investigadores, que foram ajudados por cientistas de várias instituições dentro do Sistema de Saúde Siani, encontraram diferenças entre as células cancerígenas que expressam YAP, que resultam no frequentemente intitulado cancro YAPon, e as que não o fazem, originado o cancro YAPoff.

A pesquisa, publicada no Cancer Cell na última semana, tinha como objetivo completar a bibliografia científica existente sobre a influência das células YAP nos diferentes tipos de cancros. Ainda assim, as descobertas têm impactos importantes no desenvolvimento de tratamentos e até na descoberta de curas.

“A simples regra binária que descobrimos talvez possa originar estratégias para tratar muitos tipos de cancros que podem enquadrar-se tanto nas superclasses YAPoff e YAPon”, disse Joel Pearson, um dos autores do estudo e cientista no Instituto de Pesquisa Lunenfeld-Tanenbaum.

Tal como lembra o site Futurism, ao passo que os cancros YAPoff tendem a ser mais fatais, os dois tipos têm mostrado de forma consistente vulnerabilidades dentro dos seus grupos. Por exemplo, mesmo quando um tumor YAPoff é exposto a uma célula YAP, este pára de crescer.

Infelizmente, tumores individuais são capazes de mutar entre os dois estados, uma espécie de mecanismo de sobrevivência quando enfrentam tratamentos — o que torna a sua erradicação mais complicada.

Devido ao facto de muitas descobertas relacionadas com o cancro serem extremamente específicas, os investigadores consideram fascinantes novas pesquisas que os elucidem sobre os grandes padrões que existem nos tipos de cancros conhecidos.

ZAP, ARM //

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1 Comment

  1. Ou seja, fica tudo como estava porque uma cura para cancros nunca é negócio lucrativo. O que dá dinheiro aos lobbies farmacêuticos é manter as doenças crónicas adiando ou mesmo arquivando quaisquer pesquisas de cura.

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