Cientistas da Universidade do Estado de Ohio, EUA, criaram uma tecnologia que pode criar células de qualquer tipo no corpo do paciente para libertar processos de regeneração de órgãos e tecidos, e tudo através de um único toque, informa o site da instituição de ensino.
A tecnologia, chamada “nanotransfeção de tecido” permite criar “elementos de qualquer órgão” danificado pela aplicação de um pequeno microchip para a área lesionada.
O processo demora menos de um segundo e é não-invasivo: o paciente apenas sente uma pequena carga eléctrica que liberta a transformação de uma célula de um tipo para outro.
O microchip já foi testado com sucesso em cobaias e os cientistas pretendem pretendem iniciar testes em humanos em 2018.
Os investigadores acreditam que a tecnologia, divulgada na Nature Nanotechnology, pode ser usada como uma arma contra doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson.
“Ao usar a nossa tecnologia inovadora, os órgãos comprometidos podem ser substituídos. Conseguimos mostrar que a pele é uma terra fértil onde podemos cultivar os elementos de qualquer órgão que está em declínio”, destacou Chandan Sen, especialista em medicina regenerativa da Universidade Estadual de Ohio.
Segundo o Daily Mirror, “esta descoberta parece ficção científica”, visto que nos filmes Star Trek as personagens usam um dispositivo chamado “regenerador dérmico” para curar instantaneamente queimaduras e cortes.