Cientistas coreanos criaram bateria aquosa mais barata e segura que as baterias de lítio

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ZAP // Dall-E-2

Uma equipa de cientistas da Coreia do Sul alcançou um avanço significativo na tecnologia de baterias, desenvolvendo uma alternativa mais barata e segura às baterias de iões de lítio.

Esta inovação surge num momento em que os padrões climáticos extremos e a necessidade de fontes de energia renováveis são mais prementes do que nunca.

A imprevisibilidade na geração de eletricidade a partir de renováveis aumentou a procura por sistemas de armazenamento de energia eficientes.

No entanto, o alto custo e os potenciais riscos de incêndio associados às baterias de iões de lítio, atualmente utilizadas nestes sistemas de armazenamento, destacam a necessidade de alternativas.

A equipa de investigação, liderada por Oh Si Hyoung, investigador do Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia, desenvolveu uma bateria recarregável aquosa altamente segura.

Embora estas baterias tenham menor densidade energética, são mais económicas devido aos menores custos dos materiais brutos em comparação com as baterias de iões de lítio.

No entanto, a produção comercial deste tipo de baterias tem enfrentado desafios, devido a preocupações de segurança — principalmente o risco de acumulação de hidrogénio, levando ao aumento da pressão interna e à depleção do eletrólito.

Para este problema, a equipa criou um catalisador compósito constituído por dióxido de manganês e paládio, que converte o hidrogénio da célula em água, melhorando tanto o desempenho como a segurança.

Este catalisador, único na sua capacidade de absorver hidrogénio e regenerá-lo em água, manteve a pressão interna do protótipo de bateria abaixo do limite de segurança, sem que tenha sido observada depleção do eletrólito.

Oh Si Hyoung et al / Korea Institute of Science and Technology

Este avanço é um passo importante em direção à aplicação comercial de baterias recarregáveis aquosas em sistemas de armazenamento de energia eficientes.

A substituição das baterias de iões de lítio por estas alternativas mais seguras e acessíveis pode ter um impacto significativo no mercado global de sistemas de armazenamento de energia.

“Este tipo de tecnologia tem amplas implicações, e pode ter aplicações práticas importantes — por exemplo, em instalações industriais onde as fugas de hidrogénio sejam uma preocupação de segurança, como postos abastecimento de hidrogénio e centrais nucleares”, explica Oh Si Hyoung, citado pelo SciTechDaily.

A nova bateria aquosa foi apresentada num artigo recentemente publicado na Energy Storage Materials.

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2 Comments

  1. Mas então e agora? Os negócios e os tachos já estão em posição de partida… Como é que vai ser? Eu bem digo: a tecnologia eléctrica ainda está em ebulição. E eu é que não vou pagar o investimento tecnológico inicial desta revolução. Não sou contra, nada disso. Mas lembrem-se que o automóvel já cá está desde 1890, ou seja, demorou todos estes anos até ser uma tecnologia bem implantada. Vou esperar mais uns anos até ou o meu fiel bolinhas de baixa cilindrada se render com a idade ou decidirem aumentar impostos sobre ele descaradamente. Não há guita! Paguem melhores salários!

  2. “os potenciais riscos de incêndio”. Os carros a arder na beira das estradas sao todos carros termicos, mas “os riscos de incêndio” são as baterias eletricas. Só desinformação.

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