Perguntámos ao ChatGPT se a IA é perigosa para os humanos. A resposta foi brutalmente honesta

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ZAP // Dall-E-2

Perguntámos ao famoso ChatGPT se achava que a Inteligência Artificial pode chegar ao ponto de ser perigosa para os humanos. A sua resposta foi brutalmente honesta.

O ChatGPT é um modelo de linguagem pré-treinado desenvolvido pela OpenAI. É capaz de gerar respostas humanas a perguntas e comandos de forma quase indistinguível de um ser humano. Quem o diz é o ChatGPT, pelas suas próprias palavras.

Para não o deixarmos sem resposta, perguntamos-lhe se achava que a Inteligência Artificial (IA) pode chegar ao ponto de ser perigosa para os humanos? Sendo que o próprio chatbot inclui-se na esfera de IA, a sua resposta foi brutalmente honesta.

“A Inteligência Artificial pode ser perigosa para os humanos de várias maneiras”, começou por explicar, salientando que pode ser utilizada para atividades prejudiciais aos humanos.

“Por exemplo, uma IA pode ser programada para controlar veículos autónomos e, se não estiver corretamente programada ou se falhar, pode causar acidentes de trânsito. Além disso, a IA pode ser utilizada para realizar ataques cibernéticos ou para controlar sistemas críticos, como redes elétricas ou sistemas de transporte, o que pode levar a danos materiais e até mesmo à perda de vidas”, escreveu o ChatGPT.

A resposta não ficou por aqui e a Inteligência Artificial continuou a explicar como é que a sua “raça” pode ser perigosa para nós, humanos.

“Em segundo lugar, a IA pode ser perigosa porque pode ser utilizada para realizar atividades ilegais ou imorais. Por exemplo, pode ser utilizada para realizar atividades de espionagem ou para realizar transações ilegais online. Além disso, a IA pode ser utilizada para manipular ou falsificar informações, o que pode levar a decisões erradas ou ao caos social”, prosseguiu.

Manipular ou falsificar informações? Esperemos que o ChatGPT não o faça connosco e que as suas respostas sejam baseadas em factos. Num ato de boa-fé, decidimos continuar a ler a sua resposta.

“Em terceiro lugar, a IA pode ser perigosa porque pode ser utilizada para ampliar as desigualdades económicas e sociais. Pode ser utilizada para automatizar muitas tarefas, o que pode levar ao desemprego em massa e ao aumento da desigualdade. Além disso, pode ser utilizada para controlar ou monitorizar as pessoas, o que pode levar a uma perda de privacidade e a uma diminuição dos direitos civis”, acrescentou.

No fim, o ChatGPT deixou ainda um aviso aos programadores para terem o devido cuidado com estes e outros riscos.

“Em resumo, a IA pode ser perigosa para os humanos se não for utilizada de maneira responsável e ética. É importante que os desenvolvedores de IA tenham em mente os riscos e as possíveis consequências dos seus trabalhos, e que implementem medidas de segurança e ética adequadas para minimizar esses riscos. Além disso, é importante que haja um diálogo público sobre os prós e os contras, e que as pessoas estejam cientes dos riscos e saibam como proteger-se contra eles”, realçou.

Daniel Costa, ZAP //

10 Comments

      • Eu nem consigo desligar o telemóvel! Tem lá dentro uma bateria inacessível…
        E como seria se a bateria estivesse lá dentro mas ninguém soubesse? E se o mecanismo soubesse fingir que está desligado, mas sem estar?

    • Será assim enquanto a IA apenas fornecer respostas. Mas será diferente quando também conseguir fazer as suas próprias perguntas…

  1. Já testei o chat gpt e é uma treta. Só asneiras. Não faz contas corretas, baralha tudo… Quando confrontada com as próprias respostas diz que está errada!?!? Enfim…
    Tem muito, mas mesmo muito caminho para percorrer…

    • É verdade! Também testei e fiquei surpreendido com erros básicos de operações matemáticas, etc. Tem mesmo muito para evoluir.

  2. Eu já estou a preparar-me para o apocalipse das máquinas. Tenho um bunker no quintal com tremoços e grades de minis. Só vou comunicar com pombos correios que treinei e sinais de fumo. Se alguém se quiser juntar a mim avise aqui nos comentários que eu meto mais umas minis no frigorífico do bunker.

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