CDS causa estrondo: exige saída imediata de Albuquerque. “É um beijo de Judas”

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Homem de Gouveia / Lusa

Miguel Albuquerque e Rui Barreto

Parceiro de coligação exige que o líder do Governo saia já. Não é “falta de solidariedade pessoal” para com Miguel Albuquerque.

O CDS-PP, que faz parte da coligação que ainda lidera o Governo Regional da Madeira, deu a volta às contas do parceiro PSD.

Na noite passada, no Funchal, o presidente do CDS-Madeira disse que Miguel Albuquerque deve sair imediatamente.

“Deverá ser indicado um novo elenco governativo, com uma nova liderança que, independentemente do que venha a ser decidido pelo Presidente da República depois de 24 de Março, deve apresentar e aprovar um programa de governo”, comentou Rui Barreto.

Recorde-se que, horas antes, Miguel Albuquerque – suspeito de vários crimes e constituído arguido – apresentou a sua demissão mas continuaria no cargo até ao debate do orçamento regional, na próxima semana. PAN e JPP concordaram.

Mas o CDS, em silêncio desde o dia das buscas, agora aparece e causa “estrondo”, como retrata o jornal Expresso.

O parceiro de Governo até ameaça forçar a saída imediata de Miguel Albuquerque: “Caso não sejam cumpridas as exigências do CDS-Madeira, estaremos na liberdade de tomar todas as decisões e medidas que se revelem necessárias para o efeito pretendido”.

“Perante a presente realidade, perante as suspeitas que impendem sobre a pessoa do senhor presidente do Governo Regional e que serão com certeza dirimidas em sede própria, entendemos que não estão reunidas as condições necessárias para que uma discussão e respetiva votação do Orçamento na Assembleia Regional ocorra de forma natural e na defesa dos interesses da Região Autónoma da Madeira”, disse o Secretário Regional.

Rui Barreto assegurou que esta postura não é “falta de solidariedade pessoal” para com Miguel Albuquerque. “É para defender a Madeira e os madeirenses, assegurando uma gestão digna”.

Alberto João Jardim discorda: “É uma tontice. O CDS entrou numa de brincar aos partidos”.

“Não foi correcto. Miguel Albuquerque sempre foi leal e fiel à coligação, portanto não se fazia isto. Isto é um beijo de Judas”, analisou o antigo presidente do Governo Regional da Madeira, na RTP.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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2 Comments

  1. E siga o baile.
    Quem não conhecer esta canalha que os compre, que eu nem de borla os quero por perto.
    Desde a primeira hora que tentam que tudo mude para que tudo fique igual
    E a propósito de igual… eleições, snr Presidente!
    A data, Já!

  2. Claro os Partidos que se coligam com este PSD e em particular o Herdeiro de J.Jardim , nada sabiam sobre a Corrupção que reinava neste rochedo desde 1975 !……….Normal , são todos gentes de bem !

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