Cavaco podia “benzer” Montenegro e Ventura nas negociações do Orçamento do Estado

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Tiago Petinga / Lusa

Luís Montenegro e Cavaco Silva

Ascenso Simões deixa a sua perspectiva sobre a análise de Cavaco Silva, que defende que deve haver novamente eleições antecipadas.

Aníbal Cavaco Silva, o único protagonista de duas maiorias absolutas em legislativas em Portugal, defende o mesmo para o Executivo actual.

O antigo primeiro-ministro e antigo presidente da República acha que Portugal precisa de uma maioria absoluta. Caso contrário, continuará afastado dos países mais ricos da Europa.

Entre os cenários políticos para os próximos 10 anos, sugeriu a realização de (novas) eleições antecipadas devido ao Governo frágil que saiu das legislativas de Março deste ano.

Ascenso Simões discorda: “Temos que viver com a realidade política que temos. É perante essas circunstâncias que o Governo tem de governar”.

O antigo deputado do PS até avisa o PSD: se houvesse eleições outra vez, os socialistas até poderiam ganhar. Reforçando que o PS “nunca deve ter medo de ir a eleições”.

O ex-deputado vê uma análise “fora de tempo” por parte de Cavaco Silva. Não é uma análise actualizada, adequada, alega.

Ascenso Simões disse ainda no Expresso que “o país não perdoaria” Pedro Nuno Santos se o PS viabilizasse o Orçamento do Estado para 2025. Porque o PS tem um “conjunto de pressupostos” que não combinam com o Orçamento do Estado deste Governo. Os dois lados entram em choque, não encaixam.

Por isso, e continuando este contexto, Ascenso vê maiores aproximações entre PSD e Chega, do que entre PSD e PS. Assim, defende, o primeiro-ministro Luís Montenegro deve falar com André Ventura para o Orçamento do Estado ser aprovado. É aí que deve estar a solução.

E, no meio dessas negociações, Cavaco Silva volta a aparecer na conversa: “Convidava-se Cavaco Silva para benzer, num domingo qualquer, ao meio-dia, e podia dar na televisão”.

ZAP //

1 Comment

  1. O cavaco devia era benzer a c o n a da p u t a da mãe dele que devia ter abortado e era um favor que tinha feito ao país.

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