Um condutor entrou com um carro, alegadamente de forma intencional, num café em Monforte, Portalegre, no Alentejo, atropelando cinco pessoas.
O alerta para a situação foi dado às 21:44 horas de segunda-feira, de acordo com fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alto Alentejo.
“O veículo partiu a porta de entrada e a montra do café e provocou outros danos no interior do estabelecimento”, causando seis feridos.
Quatro pessoas, três homens e uma mulher, foram assistidas no local e um ferido grave e um ligeiro foram transportados para o hospital de Portalegre. O ferido grave é o condutor do veículo, de 38 anos, segundo a GNR.
As imagens de videovigilância do café que são divulgadas pela TVI mostram o carro a entrar no café e a atropelar as pessoas, saindo depois do espaço em marcha-atrás. Nessa manobra, acabou por embater noutro veículo que se encontrava estacionado, de acordo com a fonte da GNR.
Antes do incidente, o condutor terá estado no café “a tentar beber sem pagar”, segundo apurou a TVI.
A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar a ocorrência. “Há suspeitas de que o condutor entrou com o veículo no estabelecimento de forma intencional“, refere uma fonte da Guarda em declarações à agência Lusa.
O incidente levou a que fossem mobilizados para o local 19 operacionais, apoiados por oito viaturas, dos bombeiros de Monforte e de Arronches e da GNR.
Note-se que um dos feridos do atropelamento será o Comandante dos Bombeiros de Monforte, segundo a TVI.
O Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alto Alentejo tinha inicialmente dito que o atropelamento tinha acontecido na Estrada Nacional 369 em Monforte.
ZAP // Lusa
Será que podiam dar mais informações sobre o sucedido?
Por exemplo, se dissessem a etnia do condutor, seria uma
boa ajuda.
Caro leitor,
Poderíamos de facto ter procurado saber a etnia, religião, profissão e estatuto social, clube de futebol preferido, estatura, grau de alopecia, índice de massa corporal e qualquer outra característica peculiar que nos permitisse fazer generalizações e deduzir a génese do sucedido. Optámos por não o fazer.
Lamento, mas estão a prestar um mau serviço ao povo, as pessoas têm o direito de saber quem anda aí com más intenções.
Exatamente 🙂