Califórnia processa empresa por promover cigarros eletrónicos com sabores para atrair jovens

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A Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), abriu na segunda-feira um processo contra a Juul, marca líder de cigarros eletrónicos, acusando-a de desenvolver uma estratégia de marketing focada na conquista de menores de idade para adquirir o seu produto.

Na ação judicial é alegado ainda que a Juul não cumpriu as suas obrigações de verificar a idade dos consumidores e que, quando o fez, reteve indevidamente os endereços de e-mail dos menores de idade para lhes enviar publicidade, noticiou esta terça-feira o Sapo 24, citando agências internacionais.

“Colocamos muito esforço e dinheiro no controlo do tabaco para permanecermos de braços cruzados enquanto os californianos sucumbem aos vaporizadores e ao vício em nicotina”, disse o procurador-geral do estado, Xavier Becerra.

E acrescentou: “A Juul adotou práticas sinistras da indústria de tabaco e usou anúncios dirigidos aos objetivos mais vulneráveis sem levar em conta a saúde pública”.

A lei do estado, o mais populoso e rico dos EUA, proíbe a venda de vaporizadores para menores de 21 anos, e, segundo a ação, foi ignorada pela Juul, que comercializava os seus produtos com sabores como manga, menta e creme brulee para atrair os mais jovens.

Antecipando uma decisão iminente das autoridades de saúde, a empresa anunciou recentemente que a venda de cápsulas com sabor de menta pararia, após a publicação de um estudo que apontou que este era o sabor preferido dos estudantes norte-americanos do ensino médio. A Juul vende três sabores: dois com tabaco e um com mentol.

Algumas das práticas de marketing levaram também a uma investigação da Agência Federal de Defesa do Consumidor contra a marca, que na época dizia que “nunca promoveu seus produtos entre os jovens”. A empresa também alegou que havia mudado totalmente a sua estratégia em relação a uma campanha realizada em 2015, focada em adultos de 25 a 34 anos que “podia ser considerada atraentes para menores de idade”.

ZAP //

1 Comment

  1. Esta proibição é ridícula! Típica de uma ditadura! Cigarros eletrônicos não têm fumaça, portanto não têm como afligir aos sensíveis narizes doas doentes mentais antitabagistas.

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