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Bruxelas dá luz verde à recapitalização da Caixa. Estado pode injetar 2,7 mil milhões

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EPP / Flickr

Margrethe Vestager, comissária europeia da Concorrência

Margrethe Vestager, comissária europeia da Concorrência

Bruxelas deu luz verde à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que pode ir até aos 4,6 mil milhões de euros.

De acordo com o Público, o plano de recapitalização da Caixa foi aprovada esta terça-feira pela Comissária Europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, depois de negociações com Mário Centeno.

O Estado pode injetar diretamente 2,7 mil milhões de euros – um valor “imposto pela comissária, e aceite pelo Governo português” -, mas o montante total das operações financeiras que vão reforçar o rácio de capital pode ascender a 4,6 mil milhões.

De acordo com o Expresso, a operação de recapitalização da Caixa “ocorre em condições de mercado”, o que significa que será tratada como um investimento e, não sendo considerada uma ajuda de Estado – nem seja registada como despesa pública -, fica de fora do défice orçamental.

Embora tenha associado um caderno de encargos para a nova gestão do banco público. Normalmente, o que divide os investimentos do Estado e simples operação de recapitalização para cobrir prejuízos é o retorno esperado da operação que, neste caso, diz a Comissão, está garantido se forem dados os passos acordados.

Para além da injeção de 2,7 mil milhões de euros no capital da CGD, as autoridades portuguesas vão transferir as suas ações ParCaixa para a CGD e converter em capital 900 milhões de euros de instrumentos de capital contingente (as chamadas CoCo bonds).

Com esta aprovação, fica tudo a postos para a tomada de posse, antes do fim de agosto, da nova administração liderada por António Domingues, que terá no máximo 15 membros, sete dos quais com funções executivas.

Para que António Domingues assuma a liderança do banco público, será preciso que renuncie à administração da NOS, o que ainda não aconteceu, de acordo com o Jornal de Negócios. No geral, a composição só deverá estar completa dentro de seis meses, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter chumbado oito nomes, entre os 19 propostos, de administradores para a CGD.

ZAP

5 Comments

  1. *** recapitalização da Caixa !!!
    O que quer isto dizer ?
    Os anteriores administradores esbanjaram uma quantidade gigantesca de milhões em corrupção, crédito de risco, e ofertas aos amigos para comprarem acções em outros bancos.
    Feitas as contas, faltam para cima de 4,6 MIL MILHÕES DE EUROS !
    Agora o governo “injecta” a CGD com essa importância, retirada dos dinheiros dos contribuintes, e os administradores vindouros estão prontinhos para repetir a dose e voltar a roubar, e desta vez com o aval da UE !
    Há alguém que ache isto normal ?!?!

    • É normal num admirável mundo novo: Invasões de jovens homens em nome de “refugiados” (mulheres, crianças e velhos ficaram para trás…), para receber alojamento, comida e subsídios à borliú, bancos deliberadamente metidos a pique, até nem o dinheiro dos impostos chegar já para os salvar. A seguir (estou a tentar adivinhar), o dinheiro dos depositantes já foi. O dinheiro público irá também. A única forma que restará para “saldar dívida” será entregar a posse do território. Assim, de uma penada, a noção de estado-nação perderá o sentido. Para quê “união”? Entrega-se tudo e vamos prá praia. Os bons obreiros desta maravilha ficam com uma excelente vida e é isso que interessa. Então não temos já um ex-maoista como presidente do banco-monstro que gerou a chamada crise financeira anterior? É motivo de orgulho, pazinhos! Coerencia é falta de visão.

  2. E ainda esta gente de esquerda se queixam de Bruxelas! A CGD pelos vistos vai bater o record em ajudas, vai despedir em força, em contrapartida vai aumentar o numero de administradores depois de uma comédia de meses sobre indecisões que só levaram ao descrédito do Banco já falido e que dia a dia piora, portanto aqui fica para eles que gostam muito de embandeirar em arco uma boa bandeira como prova de uma boa governação e de como a coisa pública deve ser gerida.

  3. Haja alguém que se queixe da Europa, já estavamos fartos de ter uma direita que deu “amen” a tudo e lhes “lambeu o ku” constantemente, mesmo que tivesse de matar todos à fome.
    Confesso que não percebo esta gente de direita. O Estado enterrar milhares de milhões em Bancos privados pra eles está tudo bem mas, o mesmo Estado enterrar milhares de milhões ( menos que no somatório dos privados ) num Banco publico já é o fim do Mundo. É realmente uma lógica estranha, ainda por cima porque quem paga somos sempre nós, contribuintes. Pergunto-me, porque carga de água tenho de pagar dos meus impostos para safar Bancos PRIVADOS, cuja obrigação que têm como privados é saber gerir os seus negócios?
    Haja paciência!

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