Os brasões florais que representam as capitais de distrito e as ex-colónias portuguesas vão mesmo ser retirados da Praça do Império, em Lisboa, mas passarão a estar representados em pedra da calçada. É a solução que agrada a todos e que parece encerrar a polémica.
A retirada dos brasões florais da Praça do Império, em Lisboa, gerou um coro de críticas. Mas foi encontrada “uma solução que parece agradar aos dois lados“, como nota o Nascer do Sol.
Assim, os defensores da retirada dos brasões ficam satisfeitos, enquanto que o movimento nacionalista Nova Portugalidade também se contenta com a sua colocação na calçada portuguesa, conforme destaca o mesmo jornal.
Este movimento tinha já proposto essa ideia em 2017 e em 2021, como vinca o Nascer do Sol.
A Câmara Municipal de Lisboa terá proposto substituir os brasões florais por placas alusivas, mas o Nova Portugalidade terá recusado esta ideia.
Os brasões florais da Praça do Império têm sido motivo de forte polémica, com um coro de críticas quando se anunciou a possibilidade da sua retirada.
Ramalho Eanes, ex-Presidente da República, foi uma das figuras que se insurgiu contra a ideia, falando de uma “esquerda festiva” que pretende apagar “a memória do passado”.
Cavaco Silva, outro ex-Presidente da República, também criticou a ideia, defendendo que os brasões florais “evocam a memória da nossa presença Além Mar e devem ser hoje celebração dessa proximidade entre países irmãos“, considerando que “a Praça do Império é, toda ela, uma homenagem à gesta dos Descobrimentos” e à “amizade sólida com os países de expressão portuguesa, baseada no respeito mútuo e numa cooperação continuamente aprofundada”.
Já o sociólogo António Barreto criticou que se refaça o jardim da Praça do Império, mas não se queira “demolir o Mosteiro dos Jerónimos”, concluindo que é um exemplo de “negação” da História.
A minoria a ditar as regras do jogo.
Até quando?
Sovietização, que vergonha!