A chefe de gabinete da líder da extrema-direita francesa, foi formalmente acusada de abuso de confiança na investigação em curso sobre falsos empregos no Parlamento Europeu, anunciou fonte judicial.
Catherine Griset, que há muito trabalha com a líder da extrema-direita francesa, foi acusada no âmbito da investigação de alegações de que a candidata às Presidenciais defraudou o Parlamento Europeu em cerca de 340 mil euros.
Griset e um guarda-costas de Marine Le Pen, Thierry Legier, foram esta quarta-feira interrogados pela polícia anti-corrupção, mas Legier não foi acusado.
Esta semana, as autoridades francesas já tinham realizado buscas na sede da Frente Nacional, nos subúrbios de Paris.
O Parlamento Europeu acusa Le Pen de usar fundos parlamentares para pagar a dois funcionários que trabalharam para o partido em França e não nas instalações do órgão.
A líder da FN recusou devolver os fundos alegadamente mal utilizados e o Parlamento Europeu começou a descontar mensalmente a quantia de 16 mil euros, até totalizar a verba em dívida.
Le Pen tem repetidamente negado as acusações, que classifica como uma vingança política contra si.
Apesar das investigações de que foi alvo, as sondagens de opinião continuam a dar-lhe a vitória na primeira volta das eleições presidenciais francesas, que se realizam em abril. As mesmas sondagens, todavia, antecipam uma derrota na segunda volta, em maio.
// Lusa
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