Bispo de Viana do Castelo morreu em acidente de viação

Agência Ecclesia

D. Anacleto Oliveira, bispo de Viana do Castelo

O bispo de Viana do Castelo, Anacleto Oliveira, de 74 anos, morreu esta sexta-feira na sequência do despiste do automóvel que conduzia na Autoestrada A2, perto de Almodôvar, no distrito de Beja, disse à Lusa fonte da diocese.

O bispo de Viana do Castelo, Anacleto Oliveira, que morreu este sábado, vítima de acidente de viação, tinha celebrado em agosto 50 anos de ordenação e 10 anos como bispo de Viana do Castelo. à Lusa, fonte da diocese lamentou à morte inesperada do bispo e adiantou que em breve vai ser emitida uma nota à imprensa.

Segundo uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, o alerta para o acidente foi dado às 11:29.

Fonte da GNR acrescentou que o óbito foi declarado no local, e corpo foi encaminhado para o serviço de Medicina Legal do hospital de Beja. A vítima era o único ocupante do veículo ligeiro de passageiros. Segundo a mesma fonte, o acidente ocorreu ao quilómetro 200 da A2, no sentido sul-norte, entre São Bartolomeu de Messines e Almodôvar.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo decretou dois dias de luto municipal pela morte do bispo Anacleto Oliveira. Em comunicado hoje enviado às redações, a autarquia refere ter sido “com consternação e pesar” que o presidente da Câmara tomou conhecimento do “trágico acidente que vitimou D. Anacleto Oliveira“.

Trata-se de uma grande perda para a diocese de Viana do Castelo, mas também a perda de uma personalidade afável, dialogante e profundamente interessada na vida das populações do Alto Minho”, sublinha a nota.

O município destaca ainda “a atividade pastoral desenvolvida por D. Anacleto com a publicação de muitos textos, reflexões e cartas pastorais de grande profundidade teológica e de profundo sentido pastoral”.

“Foi também um paladino discreto, mas muito ativo, na prossecução dos trabalhos que levaram à beatificação de São Bartolomeu dos Mártires, um processo complexo e de grande exigência, pelo que o Alto Minho, a Diocese e o País muito lhe devem”, destaca a nota.

ZAP // Lusa

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