Bens arrestados em processos de alta criminalidade mais do que duplicam em 2019

O mais recente relatório anual do Ministério Público mostra que o DCIAP arrestou bens no valor de 19,2 milhões de euros no ano passado, um montante que mais do que duplicou quando comparado com o de 2018.

De acordo com o jornal Público, que cita o último relatório anual do Ministério Público (MP), o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) mais do que duplicou as apreensões de bens provenientes da criminalidade altamente organizada entre 2018 e 2019.

Segundo o matutino, o DCIAP promoveu arrestos no valor de 8,4 milhões de euros em 2018, montante que passou para 19,2 milhões de euros no ano passado, tendo contribuído, assim, com a maior ‘fatia do bolo’ de 28,6 milhões de euros em património apreendido no ano passado pelos diferentes departamentos do Ministério Público.

O diário dá o exemplo dos arrestos pedidos por três bancos – Caixa Geral de Depósitos, Novo Banco e Millennium BCP – ao grupo do empresário Joe Berardo, que tem uma dívida que ascende a mil milhões de euros.

No mesmo relatório, cita o Público, registou-se a abertura de 7767 inquéritos no âmbito da criminalidade económico‑financeira, o que constitui um relativo aumento face a 2018 (6860). Foram proferidos 995 despachos de acusação e arquivadas 5262 investigações.

No que respeita exclusivamente aos crimes de corrupção e afins, os procuradores abriram 2155 novos inquéritos, o que significa um decréscimo face a 2018, ano em que foram registados 2586 inquéritos.

ZAP //

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