Frente ao Valência, na segunda e última jornada da Emirates Cup, o Benfica até começou com um golo madrugador, mas a partir do momento em que os espanhóis empataram, o fantasma de uma pré-época preocupante voltou a sentir-se. A ala direita e Artur Moraes estiveram desastrosos.
Logo aos dois minutos, numa recuperação de bola do jovem João Teixeira, Franco Jara serviu Derley e o avançado brasileiro, ex-Marítimo, inaugurou o marcador a favor do Benfica.
O jogo chegou ao intervalo com as águias na dianteira, mas tudo se começou a desmoronar a partir do momento em que Nuno Espírito Santo alertou os seus jogadores da enorme fragilidade da ala direita do Benfica, onde Bebé e Luís Filipe nunca se conseguiram entender.
Foi por aí que o lateral esquerdo Gayá correu e bateu Artur Moraes sem qualquer tipo de oposição, à passagem dos 49 minutos. O guarda-redes brasileiro podia ter feito melhor.
Logo depois, nova jogada rápida de Gayá pelo lado destro encarnado e, após defesa para a frente de Artur Moraes, Pablo Piatti finalizou sem oposição (54′).
A pintura ficou ‘borrada’ no momento em que Artur Moraes deixou passar um remate pouco forte de Andrés Guardado.
Aos 60 minutos, o internacional mexicano passou a defesa das águias sem grande oposição e nem ele pensaria que um pontapé já em esforço valeria o terceiro tento dos valencianos.
Com este desaire, o Benfica despede-se da Emirates Cup no último lugar do grupo de participantes e com a sexta derrota em sete partidas realizadas na corrente pré-temporada.
Em 2 jogos, a turma de Jorge Jesus consentiu 8 golos e marcou apenas 2.