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Bebé morreu afogada em piscina de Gaia. Pais e 8 irmãos estavam em casa

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Uma bebé de 11 meses morreu afogada na piscina de uma moradia na Granja, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia. A criança era a mais nova de nove irmãos e estavam todos em casa, juntamente com os pais, um empresário agrícola e uma enfermeira.

A Polícia Judiciária (PJ) já está a investigar o acidente, nomeadamente para averiguar “se foi um momento de descuido“, ou “se houve atraso no pedido de socorro“, conforme reporta o Jornal de Notícias (JN).

Os primeiros socorros à bebé terão sido prestados pela mãe da criança que é enfermeira, ainda segundo o mesmo jornal.

A bebé de 11 meses terá sido encontrada a boiar na piscina, segundo o JN, ao início da tarde desta segunda-feira, 12 de Agosto.

Os pais e os irmãos estavam em casa, em preparativos para fazerem uma viagem, ainda segundo a publicação.

“Fez-se tudo; o possível e o impossível”

Os Bombeiros da Aguda, também em Gaia, foram chamados ao local e encontraram a criança em “paragem cardiorrespiratória”, como revela o comandante Olímpio Pereira ao Correio da Manhã (CM).

“Iniciámos manobras de reanimação, depois com suporte avançado, durante pelo menos uma hora”, acrescenta Olímpio Pereira.

Olímpio Pereira reforça ao JN que se realizaram as manobras de reanimação por “mais do que o tempo estipulado pelo protocolo”. “Fez-se tudo; o possível e o impossível para tentar reverter a situação”, acrescenta o comandante dos bombeiros. Infelizmente, não foi possível salvar a vida da menina.

As mortes de crianças por afogamento têm aumentado em Portugal, segundo dados da APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil.

“Em Portugal, nos últimos 12 anos, em média por ano, 10 crianças morreram por afogamento e 21 foram internadas”, aponta a APSI citada pelo JN, notando que as piscinas continuam a ser os locais “onde mais ocorrem estes acidentes”.

Entre 2005 e 2023, a APSI registou “249 situações de afogamento de crianças e jovens até aos 18 anos”, nota ainda o JN. Destes casos, “33% (82 mortes) foram em piscinas, seguindo-se as praias (25%) e os rios/ribeiras/lagoas (24%)”, acrescenta.

A APSI já pediu ao Parlamento legislação específica para obrigar os detentores de piscinas a reforçarem as medidas de segurança.

ZAP //

5 Comments

  1. Pais e 8 irmão ( ao todo 10 pessoas), ninguém estava com a bebé? Quem foi a ultima pessoa a estar com ela? e em que zona da casa?

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  2. Completamente incompreensível, e mais ainda após os casos bem recentes que até envolvem crianças mais velhas, mas que NUNCA podem ser deixadas sem proteção junto de piscinas, mesmo que sejam insufláveis! Por outro lado, não percebo qual a dificuldade em instalar algum tipo de rede ou grade de proteção à volta das piscinas, que eventualmente podem já vir incluídas e com um mecanismo para fazer subir ou baixar essa proteção. Ou então, usar uma cobertura própria amovível que tape TODA a piscina quando não está em uso. Seguramente, não será uma solução assim tão dispendiosa e irá evitar esta hecatombe de vidas ainda no seu (infeliz) início!!!

  3. Toda a gente julga mas não deveriam fazer ninguém é prefeito e deveriam dar força a toda a família deste casal imagina se fosse com vocês não deveriam gostar desse julgamento está família está a sofrer imenso desejo muita força a mãe pai e aos irmãos e as irmãs avós avôs tios primos primas e todo mund
    o desta família Deus conforte e dei forcas para continuarem ️

  4. O povo português tem muita facilidade em apontar o dedo quando algo acontece. Não seria justo lamentarem apenas esta tragédia e ajudar, com palavras e atos, esta família que, neste momento, está destroçada? A minha ternura para toda esta simpática e corajosa família.

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