A “equipa de sonho” já estava cada vez menos visível – mas agora não há mesmo qualquer resistente dos grandes tempos de Guardiola.
Valdés; Daniel Alves, Puyol, Piqué, Abidal; Busquets, Xavi, Iniesta; Messi, Pedro e Villa.
Não eram sempre estes, mas o Barcelona “de sonho” de Pep Guardiola era muito à volta deste 11.
Outros nomes misturaram-se, ou antes ou depois; como Jordi Alba.
E, no meio destas “estrelas”, o Barcelona chegou a ter em campo um 11 totalmente formado por jogadores formados em casa: Montoya, Alba e Fàbregas também estavam em campo nesse jogo, em 2012.
Era a geração tiki-taka, como ficou conhecida. Muita posse de bola, muitos passes, trabalhar o jogo em qualquer zona do campo. Uma designação associada a Guardiola mas que já tinha começado com Johan Cruyff.
Obviamente, com o passar do tempo, esse Barcelona (a melhor equipa de sempre, para muitos adeptos) começou a separar-se. Cada um para o seu lado.
Valdés saiu para o Manchester United em 2014, ano em que Puyol deixou de jogar; Daniel Alves assinou pela Juventus dois anos depois (tendo voltado mais tarde), Abidal foi para o Mónaco em 2013.
Iniesta rumou ao Japão em 2018, Fàbregas foi para o Chelsea em 2014; Pedro assinou também pelo Chelsea em 2015, Villa saiu para o rival Atlético de Madrid em 2013 e Messi foi para Paris há dois anos.
Mais de uma década depois, ainda havia três resistentes desse tempo: Piqué, Alba e Busquets.
Piqué deixou de jogar (surpreendentemente) já durante a época passada, Alba e Busquets deixaram o Barcelona há poucas semanas – e os dois assinaram pelo Inter Miami. O lateral foi confirmado nesta quinta-feira.
Ou seja, agora sim: o Barcelona tiki-taka desapareceu. Completamente.
Agora com Alba, Busquets e Messi no plantel, o Inter Miami poderá tentar ser um tiki-taka dos EUA; até porque Iniesta também pode ser reforço da equipa da Florida.
Falta Xavi. No campo, o Barcelona tiki-taka desapareceu. Mas Xavi, que era médio essencial naquela equipa, é o treinador do actual Barcrlona.