tangi bertin / wikimedia
Ativistas do grupo Anonymous reivindicaram a autoria do ataque a alguns sites do Governo da Islândia como forma de protesto contra o assassinato de baleias naquela região.
Depois de uma forte ameaça ao grupo terrorista do Estado Islâmico, as atenções do Anonymous viraram-se agora para o norte da Europa, mais propriamente para a Islândia.
Os ativistas responsabilizaram-se pelo facto de cinco sites do governo terem ido abaixo na semana passada e revelam que esta foi uma forma de protesto contra a caça de baleias, avança a agência Reuters.
Entre o grupo de sites que foi alvo do ataque encontram-se, por exemplo, a página oficial do primeiro-ministro, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson, e os sites do Ministério do Ambiente e do Interior.
As páginas estiveram em baixo desde a última sexta-feira até à tarde do dia seguinte. Ainda nenhum representante do Governo fez nenhum comentário sobre este ataque levado a cabo pelos ‘hacktivistas’.
A Islândia é um dos países que pertence à International Whaling Commission, uma organização internacional criada com o propósito de preservar a baleia, uma espécie em risco de extinção, assim como as condições para o seu desenvolvimento.
Apesar deste compromisso, a Islândia continua a permitir a caça deste animal na parte do oceano Atlântico Norte que a rodeia, uma setor que, juntamente com a pesca, é crucial para a sua economia.
O país esteve a ferro e fogo durante vários anos, sobretudo nas décadas de 70 e 80, quando ativistas da Greenpeace e da Sea Shepherd Conservation Society sabotavam os barcos e outros materiais usados para caçar baleias.
ZAP
Faltam os do Japão, já agora!…