A aviação militar do Quénia bombardeou esta segunda-feira dois campos do grupo radical islâmico somali “shebab”, autor do ataque de 2 de abril na universidade de Garissa, que fez 148 mortos, informou um porta-voz militar.
Os campos, situados na região de Gedo, no sul da Somália, perto da fronteira com o Quénia, “foram destruídos”, segundo o coronel David Obonyo, citado pela agência France Presse.
Segundo o coronel, o bombardeamento dos campos já estava previsto antes do ataque à universidade.
O ataque de quinta-feira em Garissa, localidade do leste do Quénia a cerca de 150 quilómetros da fronteira com a Somália, matou maioritariamente estudantes, além de três polícias e três militares.
Os “shebab”, grupo extremista de islamitas somalis com ligações à Al-Qaida, reivindicou o ataque. “O Quénia está em guerra com a Somália (…) Os nossos homens estão ainda no interior e em combate. A sua missão e de matar aqueles que são contra os ‘shebab'”, tinha referido por telefone à agência noticiosa AFP Cheikh Ali Mohamud Rage, um porta-voz do grupo islâmico.
/Lusa