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Há quase 15 anos que o Atlético de Madrid não marcava tão poucos golos

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Rodrigo Jimenez / EPA

O Atlético de Madrid está a protagonizar um dos piores arranques ofensivos de sempre dos últimos anos. Ao fim de oito jornadas para o campeonato, os ‘colchoneros’ marcaram sete golos.

Com um tridente ofensivo de qualidade mundial composto por João Félix, Diego Costa e Álvaro Morata, seria de esperar que o Atlético de Madrid conseguisse ser um equipa letal à frente da baliza. Contudo, há quase 15 anos que o emblema Madrid não marcava tão poucos golos num arranque de temporada.

A última vez que os ‘rojiblancos’ marcaram tão poucos golos à oitava jornada do campeonato foi na temporada 2005/06. Na altura, ocupavam o 13º lugar da La Liga, com um registo de sete golos marcados e nove sofridos. Fernando Torres e Mateja Kezman eram as principais figuras do ataque.

Ao fim de oito jornada para a La Liga, o Atlético de Madrid até pode estar bem posicionado na tabela classificativa (terceiro lugar), mas continua a falhar no capítulo da finalização. Os ‘colchoneros’ levam apenas sete golos, marcando menos de um golo por partida.

Os ‘homens-golo’ do Atlético não estão a fazer jus ao seu papel e a equipa, quando vence, faz-lo apenas pela margem mínima. Verdade seja dita, o estilo idealizado por Diego Simeone nos últimos anos tem-se baseado muito nisto: um futebol pragmático, sólido na defesa e cirúrgico no ataque.

Dos três avançados de serviço, é mesmo João Félix quem mais se destaca — apesar de apenas contar com dois golos marcados para a liga. Diego Costa, outros dos ‘matadores’ da equipa apenas fez um golo até ao momento. E Álvaro Morata, emprestado pelo Chelsea, também ainda só marcou uma vez.

No último jogo do campeonato, este domingo, frente ao Real Valladolid, o ‘Atleti’ vacilou. Numa tarde desinspirada de Félix, o empate reinou até ao fim dos 90 minutos. Tão desinspirada, que acabou — mais uma vez — com a sua substituição aos 61 minutos. Morata viria a seguir-lhes as passadas pouco mais tarde, dando lugar ao ex-Porto Héctor Herrera.

Aliás, o internacional português tem sido substituído tantas vezes, que a imprensa espanhola já anda a comentar o assunto. “A sexta substituição seguida de João Félix vai dar que falar na paragem do campeonato”, escreveu o jornal desportivo AS.

Em dez jogos oficiais feitos pelo Atlético de Madrid, Félix apenas jogou a partida completa em duas ocasiões. Numa delas na vitória frente ao Leganés e noutra no empate com a Juventus para a Liga dos Campeões.

ZAP //

7 Comments

  1. Custa-vos admitir que o miúdo é um flop!!
    Aqui tinha ajuda dos “padres” e o abre-pernas dos defesas, que os “emails” bem explicam.
    Toda a gente sabia – excluindo lampiões acéfalos! – que ele ia ser um flop fosse para onde fosse!
    É um rotundo zero, mas as pessoas teimam em não ver.
    Vão ver o que o site sofascore diz dele:
    Pontos fortes: não tem!!!!
    Pontos fracos: Controle de bola!
    E os palermas aqui vá de bajulá-lo!
    Povinho atrasado!!

    • Se o Félix é um flop, e é o avançado que tem mais golos, como classificas o Diego Costa e o Morata? e que dizer do ex-porto? Vai lavar os olhinhos. O que custa admitir é que o negócio foi feito pelo Glorioso e não pelos clubes de alto gabarito sediados na cidade do Porto e em alvalade.

      • Ó Sérgio… como é que vai a Europa? Ouvi dizer que o Boris Johnson telefonou para o Vieira para saber como é que se põe fora da Europa em apenas duas semanas…

      • Pois então, é possível que tenha telefonado, mas também é possível que nem um nem outro saia da Europa assim tão depressa. E talvez até haja clubes portuguesas a sair da Europa mais depressa que o Benfica. A ver vamos…

      • Pelo menos vocês e os ingleses têm algo em comum: querem pôr-se fora da Europa o mais rapidamente possível. Mas nesse campeonato vocês são melhores do que os ingleses.

  2. Então, vieram buscar um Salvador a Portugal e a coisa agora risca de correr para o torto? Sem desejar má sorte ao rapaz e nem sequer condenar a chico-espertice dos dirigentes vermelhos a verdade é que possivelmente serão ainda mais espertos que os espertos saloios de dirigentes europeus dispostos a largar milhões às centenas por jogadores que eventualmente poderão ser um sucesso bem como um fracasso total, veja-se o caso Neymar mais o do outro que saiu do Benfica para o Bayern de Munique e já está no Lille.

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