Um asteróide de grandes dimensões vai aproximar-se da Terra, esta terça-feira à noite, passando a uma distância de 203.453 km do nosso planeta. Com um diâmetro entre 60 a 130 metros, o corpo rochoso é maior do que um campo de futebol.
Conhecido por 2010 WC9, este asteróide foi avistado, pela primeira vez, em 2010, graças ao programa de investigação Catalina Sky Survey, que se dedica à procura por objectos próximos da Terra.
Os investigadores daquele organismo conseguiram acompanhar a sua trajectória até Dezembro de 2017, altura em que lhe perderam o rasto. Mas, na semana passada, após oito anos de “desaparecimento”, voltaram a encontrá-lo, prevendo-se que passe próximo da Terra esta terça-feira à noite.
De acordo com os cálculos do Centro da NASA Para os Estudos de Objectos Próximos da Terra (CNEOs), o asteróide deve passar pelo nosso planeta a cerca de metade da distância até à Lua, na maior aproximação da Terra da sua trajectória.
Trata-se, assim, de uma das mais próximas passagens pela Terra de um asteróide de tamanha dimensão, refere à Newsweek o astrónomo Guy Wells, do Observatório Northolt Branch, em Londres.
“Há muitas aproximações de asteróides, a maioria são muito pequenos. Muito poucos objectos daquele tamanho já foram vistos a chegarem mais perto do que a Lua”, sublinha.
Apesar disso, o 2010 WC9 não deve colocar qualquer risco para a Terra, embora seja “muito maior do que o meteorito de Chelyabinsk que entrou nos céus, sob a Rússia, em 2013″, frisa a mesma publicação. Esse meteorito levou várias pessoas ao hospital, partindo janelas em seis cidades russas diferentes.
Mas a trajectória do asteróide 2010 WC9 não deverá ser tão próxima da Terra a ponto de entrar na atmosfera do nosso planeta. Assim, não será possível observar a sua passagem à vista desarmada.
Mas o Observatório Northolt Branch vai transmitir em directo, através do Facebook, a passagem do asteróide, graças a imagens recolhidas pelo seu telescópio – e desde que o tempo ajude. Mas terá que ficar bem atento porque a sua passagem vai ocorrer a uma velocidade de cerca de 46,116 km/hora.
“Os investigadores daquele organismo conseguiram acompanhar a sua trajectória até Dezembro de 2017, altura em que lhe perderam o rasto. Mas, na semana passada, após oito anos de “desaparecimento”, voltaram a encontrá-lo, prevendo-se que passe próximo da Terra esta terça-feira à noite.”
Portanto…
Eu sei que o tempo voa, mas 8 anos desde Dezembro de 2017, bolas!
LOL Filipe!
8 anos desde que foi avistado pela primeira vez e não de “desaparecimento”!
A uma velocidade de 46,113 km/hora hein?!
Iss0 viaja em câmara lenta?
Isso de matemática não é convosco, definitivamente.
Não será antes 46.113km/h ? A presença ou não da virgula é irrelevante; verdade?
“muito maior do que o meteorito de Chelyabinsk que entrou nos céus, sob a Rússia, em 2013″. Sob a Rússia? Fantástico. Há uns países que têm o céu por cima, a Rússia tem o céu por baixo!