Um asteroide do tamanho de um autocarro passa perto da Terra em janeiro

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NASA

O primeiro asteroide a passar perto da Terra em 2022 vai visitar-nos já no início do ano. Tem o tamanho de um autocarro e chama-se 2014 YE15.

De acordo com a Inverse, o 2014 YE15 tem cerca de 7 metros e representa pouca ou mesmo nenhuma ameaça para a Terra, a não ser a oportunidade de observar as rochas voadoras, à medida que se aproximam do Sol.

Com o tamanho de um autocarro ou o dobro da altura de uma girafa, o asteroide é relativamente pequeno, em comparação com outros que visitam o nosso Sistema Solar.

O 2014 YE15 fará a sua aproximação mais próxima da Terra a 6 de janeiro, quando estiver a cerca de 7.400.000 km do nosso planeta, cerca de 19 vezes a distância entre a Terra e a Lua, que é de 384.633 km.

O asteroide faz parte de um grupo conhecido como asteroides Aten, que orbitam o Sol entre a Terra e Mercúrio.

A agência espacial norte-americana, NASA, vigia de perto os asteroides que se aproximam da Terra e o programa Near Earth Objects calcula a probabilidade de impacto dos asteroides que oscilam no nosso Sistema Solar com o planeta, durante os próximos 100 anos.

Se um asteroide estiver num raio de 7.402.982 km, e for maior que 150 metros,  é considerado um objeto potencialmente perigoso, de acordo com a NASA.

O asteroide 2014 YE15, com o seu tamanho e na sua distância atual, não é uma ameaça para a Terra.

Os asteroides desse tamanho podem causar danos graves se caírem na Terra. Em 1908, um asteroide com cerca de 37 metros de diâmetro entrou na atmosfera acima da Sibéria, e explodiu no céu.

O asteroide libertou energia equivalente a cerca de 185 bombas de Hiroshima, destruindo florestas inteiras.

O objeto foi identificado pela primeira vez no Observatório Mt. Lemmon e foi encontrado a 28 de dezembro desse ano, apenas dois dias antes de voar cerca de três vezes a distância Terra-Lua.

Em 2013, um asteroide de 20 metros explodiu sobre Chelyabinsk Oblast, na Rússia, com a mesma energia que cerca de 26 a 33 explosões de bombas atómicas. Partiu janelas, deixou fragmentos espalhados pela região, danificou alguns edifícios, e deixou 1.500 pessoas à procura de cuidados médicos.

ZAP //

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