Assassino israelita contratado para matar Netanyahu tinha mais políticos na mira

Kremlin

O primeiro-ministro de Israel Benyamin Netanyahu

Cidadão israelita alegadamente contratado pelo irão foi preso pelo Shin Bet (serviços secretos israelitas). Golpe seria vingança pel assassinato do líder do Hamas.

As autoridades de Israel anunciaram esta quinta-feira a detenção de um cidadão israelita que, alegadamente a soldo do Irão, planeava assassinar “figuras destacadas”, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

A detenção foi anunciada pela polícia e pelo Shin Bet (serviços secretos israelitas).

“Um cidadão israelita foi recrutado pelos serviços secretos iranianos para promover o assassinato de israelitas proeminentes. Foi introduzido clandestinamente no Irão em duas ocasiões e foi pago para realizar missões“, refere o comunicado.

O documento refere ainda que o chefe do Executivo Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa Yoav Gallant e “outros altos funcionários de Israel” eram alvos do alegado operacional.

O cidadão israelita, “um homem de negócios que viveu durante muito tempo na Turquia”, tinha ligações com (agentes) turcos e iranianos que o puseram em contacto telefónico com um “homem de negócios [que vive] no Irão chamado Eddie”, acrescentou a polícia.

O empresário israelita, “cidadão judeu da cidade de Ashkelon”, segundo a imprensa israelita, entrou clandestinamente no Irão em maio de 2024 “para se encontrar pessoalmente com Eddie”.

Foi durante este encontro que o israelita “conheceu” um indivíduo identificado como “Hajjah”, apresentado como um agente de segurança iraniano.

O israelita foi convidado a realizar missões de segurança para o Irão em Israel, incluindo a transferência de “dinheiro ou de uma arma”, a fotografar “vários locais com muita gente” e a ameaçar cidadãos israelitas já contactados pelo Irão para que cumprissem “instruções”, acrescenta o comunicado.

Foi durante uma segunda visita ao Irão, no passado mês de agosto, que lhe terá sido oferecida a possibilidade de assassinar figuras importantes em Israel como vingança pelo assassinato em Teerão, a 31 de julho, do então líder do movimento islamita Hamas, Ismail Haniyeh.

O Irão responsabilizou Israel pelo assassínio, mas as autoridades israelitas não fizeram qualquer comentário.

ZAP //

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