A empresa Artlant, criada pelos espanhóis da La Seda para o projeto petroquímico em Sines e financiada pela Caixa Geral de Depósitos, arrancou em 2008, passou funcionar em 2012 e passados cinco anos faliu, noticia o Jornal Económico.
De acordo com o diário de economia, que avança a notícia esta terça-feira, poucos meses depois de ter começado a operar, a Artland falhou logo o pagamento da primeira tranche do empréstimo à Caixa. Ainda assim, observa o jornal, o crédito foi reforçado.
Falida no verão de 2017, segundo a auditoria da EY às contas do banco do Estado, a Artland provocou perdas de mais de 200 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos. Entre 2008 e 2017, passou de ser um projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN) para um Processo Especial de Revitalização (PER).
“A fábrica entrou em produção em março de 2012, mas, devido a um conjunto de constrangimentos relacionados com a sua atividade, o seu desempenho real tem estado abaixo do plano de negócios inicialmente definido, originando dificuldades de tesouraria que implicaram a necessidade de concessão de crédito adicional pela Caixa face ao inicialmente previsto”, lê-se num relatório enviado pela Deloitte ao conselho de administração da CGD e ao Banco de Portugal, a que o matutino teve acesso.
O empréstimo inicial da CGD foi de 350 milhões de euros, tendo segundo a auditora chegado aos 408 milhões de euros a 30 de junho de 2012.
Inacreditável. E ainda dizem que somos um País pobre??? Não faltam milhões para emprestar a quem não paga e depois vai à falência – fica tudo por isso mesmo. Somos é demasiado ricos e geridos por parvalhões e/ou ladrões…Meu Deus…