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Metade camelo, metade tapir. Encontrado esqueleto de mamífero extinto há oito mil anos

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O fóssil de um mamífero com entre 40 mil a 20 mil anos de idade foi encontrado em Arroyo Seco, na província de Santa Fé, Argentina.

Quando o pescador Leonardo Sandoval passava perto de um rio, encontrou uma pedra que chamou a sua atenção enão perdeu tempo em avisar as autoridades de Arroyo Seco.

A pedido das autoridades da província, uma equipa de arqueólogos e paleontólogos começou a examinar o esqueleto e determinou que se tratava de uma macrauquénia, um mamífero da família Macraucheniidae que se extinguiu há oito mil anos e que habitou na América do Sul.

De acordo com Luisiano Rey, subdiretor do Património Arqueológico e Paleontológico do Ministério da Inovação e Cultura, o animal pesava mais de mil quilos e era parecido com um camelo e um tapir.

“Este exemplar tinham dois metros de altura e três de comprimento“, disse Rey, acrescentando que “é uma descoberta muito importante desde o ponto de vista local, provincial e nacional porque existe apenas um espécimen no país de uma macrauquénia completa”.

“É um animal muito estranho, semelhante a um camelo, tem as características de uma anta porque tem uma narina na parte superior do crânio, que poderia ter um tronco e atinge cerca de 3 metros de altura com o pescoço, porque tem a vértebras do pescoço muito longas”, explicou o investigador.

Um estudo realizado em conjunto pela Universidade de Potsdam, na Alemanha, e o Museu de História Natural dos Estados Unidos revelaram há alguns anos que este animal tem parentes atuais: cavalos, rinocerontes e antas.

​Foi o investigador britânico Charles Darwin que encontrou os primeiros fósseis da macrauquénia no sul da Argentina em 1834, durante a sua viagem de cinco anos em redor do mundo. Só há registos deste fósseis na Argentina, Chile, Uruguai e Brasil.

ZAP // Sputnik

1 Comment

  1. Ai sim? Então porque é que introduzem a notícia com o esqueleto fóssil de um réptil marinho do tipo Ictiossaurio, da Era dos dinossauros (mais de 60 milhões de anos)?
    Já agora: o tempo em que o bicho terá existido, do modo como o colocaram no vosso texto não se entende (“com entre 20.000 a 40 anos”). No original está bem: de 40 (000 anos) a 20 mil anos.

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