Um livro e uma reclusa-mediterrânica. Aranhas venenosas obrigam a encerramento temporário de biblioteca nos EUA

Aranhas venenosas da espécie reclusa-mediterrânica apareceram na cave de uma biblioteca na Universidade do Michigan, nos Estados Unidos.

Os funcionários de uma biblioteca da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, foram obrigados a encerrar temporariamente o edifício depois de terem avistado na cave três aranhas venenosas da espécie reclusa-mediterrânica. Os animais foram encontrados no final de janeiro no campus de Ann Arbor.

De acordo com o The New York Times, o edifício foi alvo de uma desinfestação e reabriu esta terça-feira. Apesar de os animais não terem sido encontrados em locais públicos, os responsáveis decidiram encerrar o edifício por uma questão de precaução.

Estas aranhas medem cerca de um centímetro e meio de comprimento e, se morderem alguém, podem causar uma necrose ou até a morte dos tecidos da pele, explicou a professora Anne Danielson-Francois, da Universidade do Michigan-Dearborn.

O NYT escreve que foi a especialista quem identificou a espécie através de um macho adulto que ficou preso numa armadilha de cola, colocada na biblioteca.

Em comunicado, a universidade norte-americana anunciou a descoberta dos aracnídeose explicou que a aranha reclusa-mediterrânica é ainda mais solitária do que a sua prima americana, a aranha reclusa-castanha.

“Com base no que todos sabemos agora, os gerentes da biblioteca concordam que foi um erro fechar o edifício e pedem desculpa pela inconveniência para a comunidade universitária”, disse Kim Broekhuizen, porta-voz da universidade.

Apesar de poderem ser encontradas no país, as aranhas venenosas da espécie reclusa-mediterrânica não são muito comuns. Nos Estados Unidos, a sua presença foi apenas identificada em 22 estados. Normalmente, estes aracnídeos gostam de permanecer em cavernas, caves ou salas de caldeira.

ZAP //

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