Governante brasileiro ficará em isolamento em Nova Iorque, enquanto a restante comitiva continua com as reuniões bilaterais. Perante a notícia divulgada pelo governo brasileiro, espera-se, agora, uma reação dos porta-vozes dos países cujos líderes se reuniram com a comitiva de Bolsonaro.
A participação da comitiva brasileira na Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorre atualmente em Nova Iorque, esteve envolta em polémica desde o início. Primeiramente, Jair Bolsonaro, chefe de Estado brasileiro, afirmou que não iria cumprir com as diretrizes da reunião, as quais indicavam aos participantes que deveriam estar vacinados para poderem aceder aos espaços designados.
Bolsonaro, que sempre recusou vacinar-se, defendendo múltiplas teorias falsas em torno das vacinas, fez saber de imediato aos seus apoiantes que nada nem ninguém o poderia impedir de aceder à Assembleia. E assim foi. Esta terça-feira o antigo militar marcou mesmo presença na reunião, discursando no mesmo púlpito de António Guterres, secretário-geral do organismo.
Esta manhã, um novo episódio relacionado com a covid-19 abalou a comitiva brasileira, com o ministro da saúde brasileiro Marcelo Quiroga a testar positivo. A notícia foi avançada pelo Governo brasileiro, que esclareceu que o governante está de boa saúde e encontra-se atualmente em isolamento.
Ao contrário de Bolsonaro, Quiroga — que na segunda-feira foi visto a fazer gestos obscenos em direção a manifestantes que mostravam o seu descontentamento perante a comitiva brasileira — recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em janeiro. Fontes oficiais também esclareceram que os restantes membros da equipa de Bolsonaro testaram positivo nos primeiros testes efetuados após o caso de Quiroga.
Ao longo da sua estadia em Nova Iorque, o ministro brasileiro reuniu-se com múltiplos líderes políticos e funcionários de fundos de investimento — a Assembleia Geral da ONU, realizada anualmente em Nova Iorque, é conhecida por ser o principal ato da diplomacia mundial, com reuniões bilaterais a acontecerem permanentemente.
O jornal britânico The Guardian, por exemplo, já publicou imagens da reunião entre Jair Bolsonaro e Boris Johnson, onde alguns membros comitiva brasileira estiveram sem máscara e onde os dois líderes políticos apertaram as mãos antes de iniciarem a conversa. A mesma fonte também está a avançar que Bolsonaro e a respetiva equipa estão hospedados no mesmo hotel onde esteve Joe Biden — que se reuniu com Boris Johnson na Casa Branca nas últimas horas.
Brazilian Health Minister – who tested positive for Covid – was staying at the same hotel as President Biden in NYC.
He went to the UN today to watch President Bolsonaro’s speech.
Here, he shakes hands with Prime Minister Boris Jonhson- who met Biden today at the White House. pic.twitter.com/CSxdBuTIfY
— Raquel Krähenbühl (@Rkrahenbuhl) September 22, 2021
Percebe-se logo a ligação direta entre “gestos obscenos” e a contaminação pela Covid 19.
O artigo não menciona que o presidente já contraiu o COVID-19, até ontem antes dessa pandemia era concenço que o vírus real confere mais imunidade que o vírus atenuado presente nas vacinas. Além do mais o presidente teve poucos sintomas relativos ao vírus o que o classifica como resistente ao mesmo. Por outro lado o ministro da saúde se vacinou, o fato de ter contraído não está relacionado com sua interação com os manifestantes que foram contados com os dedos das duas mãos.
A fazer Figuras tristes, em representação do Brasil, o Povo Brasileiro está bem “representado”.