A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apoiou, em 2013, 8.733 vítimas diretas de um ou mais crimes e desenvolveu 11.800 processos de apoio, revela o relatório anual da instituição hoje divulgado.
Em 2012, a APAV tinha prestado “algum tipo de apoio” a cerca de 23.500 pessoas, entre vítimas diretas (8.945), indiretas, seus familiares e amigos.
No ano passado, a APAV fez 37.222 atendimentos, mais 14.475 em relação ao ano anterior, com os utentes a relatarem que foram vítimas diretas de 20.642 crimes, adiantam os dados avançados à agência Lusa.
Seguindo a tendência de anos anteriores, os crimes de violência doméstica representam a esmagadora maioria (84,2%) dos crimes relatados pelas vítimas
à APAV.
“Considerando o vasto leque de crimes” que estão incluídos nesta categoria, a associação destaca a “percentagem significativa” que assumem os maus tratos psíquicos (36,8%) e os maus tratos físicos (26,9%), que totalizam 63,7% dos “crimes de violência doméstica em sentido estrito”.
Dos crimes de violência doméstica em “sentido lato”, a violação de domicílio ou perturbação da vida privada (1,3%) foi o crime mais vezes relatado, seguindo-se os crimes de furto/roubo (0,7%) e de dano (0,6%).
/Lusa