Os apartamentos standby são muito mais baratos – mas o morador pode ser “despachado” em 3 dias

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Oferta diferente atrai por causa do preço. Há uma grande incerteza, já anunciada, mas que pode nem fazer grande diferença para os interessados.

Numa altura em que a procura de casa é uma prioridade em Portugal, com 70% dos portugueses à procura de casa, eis que chega uma novidade que pode agradar a alguns – a outros, nem por isso.

Chamam-se apartamentos Standby e apresentam uma renda muito mais baixa do que é habitual nos Estados Unidos da América.

O portal Axios apresenta um exemplo: um apartamento numa grande cidade custa 1.224 euros por mês. É um terço da média nacional.

A casa está totalmente mobilada, não é necessário um depósito de segurança e todos os serviços públicos estão incluídos.

Isto chamará logo a atenção de quem procura casa na plataforma Landing.

Mas há uma questão: perceber porque é que este apartamento é um apartamento Standby.

Este apartamento, tal como os outros 20 mil da mesma rede (em 375 cidades), pode ter de ficar vazio…em três dias. Ou seja, quem vai morar para lá, sabe que poderá ser avisado hoje e ter de sair da casa daqui a três dias. No máximo.

E porquê? Porque apareceu outro interessado – que paga mais.

Fundada há quatro anos, a Landing, no geral, permite arrendamentos de no mínimo 30 dias, e com preços ainda mais baixos para quem se compromete para uma estadia de seis meses.

No regime Standby, os anúncios são os mesmos – menos nos Estados Califórnia e Nova Iorque, onde os arrendamentos de curto prazo são restritos – mas os membros “especiais” da Landing têm prioridade sobre os membros “normais” da plataforma. Pagam mais, passam à frente na fila de espera.

Quem mora no apartamento em causa recebe um aviso: num dos três dias seguintes, tem de sair. Se escolher outro apartamento Landing, paga zero; se sair da rede e escolher outra casa qualquer, paga 141 euros (taxa de limpeza).

É um conceito estranho para muitos, que não encaixará no modo de vida de muita gente. Mas pode não fazer grande diferença aos famosos nómadas digitais.

A COVID-19 reforçou muito a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lugar. E quem esteja solteiro, sem filhos, e em teletrabalho…até poderá aceitar facilmente este regime.

Também pode agradar, ou aos trabalhadores temporários, ou para quem acaba de chegar a uma cidade, ou para quem não gosta de ficar preso a contratos de seis meses.

Poupam dinheiro (embora não saibam onde vão morar na semana seguinte).

Por falar em dinheiro, estar nesta plataforma tem um custo: 188 euros por ano.

Quase 19 milhões de habitantes nos EUA querem mudar de casa em breve. Têm flexibilidade no seu emprego.

ZAP //

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