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Alcochete. Sistema de videovigilância falhou a minutos do ataque

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(cv)

No quarto dia de julgamento, um dos agentes da GNR ouvidos disse que o sistema de videovigilância falhou minutos antes do ataque, razão pela qual só há imagens dos atacantes a entrar na Academia de Alcochete.

Naquele que foi o quarto dia de julgamento do processo do ataque à Academia de Alcochete, no dia 15 de maio do ano passado. Dois militares da GNR foram ouvidos esta segunda-feira e descreveram aquilo que encontraram o balneário da academia leonina. Um cheiro intenso a fumo, tochas a arder e vários objetos espalhados pelo chão, contam os dois agentes.

O responsável pela segurança, Ricardo Gonçalves, recorda que no chão estavam pingos de sangue e um garrafão de água de 25 litros, que terá sido usado para atirar contra Rodrigo Battaglia. Foi ainda encontrada a fivela de um cinto, que segundo o despacho da acusação, terá sido usado para agredir Bas Dost.

Segundo o Observador, os dois agentes da GNR, João de Matos e Antero Vitória, conta que o avançado holandês sangrava da cabeça e que o então treinador Jorge Jesus estava com a cara rosada. Dois outros elementos da equipa técnica também estavam feridos.

Antero Vitória, que participou em duas buscas à sede da Juve Leo, encontrou lá tochas, um bastão de madeira e um bastão da PSP. Além disso, foi encontrado haxixe e cocaína escondidas.

Miguel A. Fonseca, advogado de Bruno de Carvalho, também mencionou as imagens recolhidas pelo sistema de videovigilância, insistindo que há imagens que não aparecem. O responsável pela segurança, Ricardo Gonçalves, diz que um problema técnico fez com que estas só pudessem ser entregues à GNR de madrugada.

O militar contou que acompanhou Ricardo Gonçalves para ir buscar as imagens constatou que uma falha na gravação às 17h18, minutos antes do ataque, fez com que só houvessem imagens dos adeptos a entrarem na academia. “Fiquei com a suspeita de que não queriam mostrar as imagens”, pensou o cabo Santos.

O dia ficou ainda marcado pelos depoimentos do antigo líder da Juventude Leonina, Fernando Mendes, que pela primeira vez numa sessão do julgamento, sem prestar declarações ao coletivo de juízes.

ZAP //

4 Comments

  1. falhou ? lol, tudo estava “pensado e organizado”, estranho seria se funcionassem. Todos sabemos o que aconteceu e quem foi o mandante, provar isso é outra coisa .

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