Liverpool 3-3 Benfica | Águia cai de pé em jogo empolgante

Peter Powell / EPA

Grande jogo em Anfield entre Liverpool em Benfica. Os “encarnados” acabaram eliminados nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, mas deixaram uma imagem muito positiva na casa de uma das mais fortes equipas do Mundo.

Os “reds” seguiram em frente, mas tiveram de se valer dos dois golos de vantagem que conseguiram em Lisboa. Esta segunda mão terminou com empolgantes 3-3 no marcador, com golos de Gonçalo Ramos, Roman Yaremchuk e Darwin Núñez para o lado português, e apesar de nunca ter estado verdadeiramente em causa o apuramento inglês, a “águia” mostrou qualidade para causar problemas a este nível.

Montanha-russa de emoções

A história repetiu-se em Anfield. Na primeira mão, no Estádio da Luz, o Liverpool fez o 1-0 aos 17 minutos, num canto da esquerda que Konaté acorreu nas alturas, para um golo de cabeça. Desta feita demorou mais quatro minutos, mas o cenário foi o mesmo: canto da esquerda e Konaté, de cabeça, fez o 1-0, ao segundo remate dos “reds”. A resposta do Benfica surgiu logo a seguir, com Darwin Núñez a marcar, mas o golo foi anulado por fora-de-jogo do uruguaio, só que aos 32 minutos contou mesmo. Gonçalo Ramos surgiu isolado e atirou certeiro perante Alisson.

Grimaldo fez um corte fenomenal aos 38 minutos, quando Luis Díaz se preparava para marcar um golo fácil, mas a verdade é que se os “encarnados”, logo a seguir ao golo sofrido, mostraram algum desnorte, após o empate a formação lisboeta ganhou um novo ímpeto, pelo que o jogo chegou ao intervalo com melhores números por parte do Liverpool, mas o jogo e a eliminatória longe de controlados pelos ingleses. O autor do tento inaugural, Konaté, era o MVP ao intervalo, com um GoalPoint Rating de 7.0, o melhor benfiquista era Jan Vertonghen, com 6.3, graças a um corte decisivo.

Tudo ficou encaminhado para os “reds” no arranque do segundo tempo. Aos 55 minutos, Odysseas Vlachodimos saiu-se para interceptar um lance perigoso com Luis Díaz, mas não conseguiu segurar a bola. Esta sobrou para Vertonghen, cujo mau alívio chegou a Diogo Jota, que assistiu Roberto Firmino para um 2-1 de fácil conclusão. O atacante brasileiro bisou dez minutos volvidos, a concluir facilmente na área na sequência de um livre da esquerda, numa falha incrível de toda a defesa benfiquista.

Contudo, as “águias” não desistiram e, aos 73 minutos, um excelente passe de Grimaldo isolou Roman Yaremchuk e o ucraniano marcou. Um golo inicialmente anulado por fora-de-jogo, mas posteriormente validado pelo VAR. E aos 82 aconteceu o empate, mais uma vez anulado pelo VAR, que apontou para fora-de-jogo de João Mário no início da jogada, mas o médio não estava em posição irregular, pelo que o tento de Darwin valeu mesmo para o 3-3 e lançou minutos finais de renovado interesse. Mas não houve mais golos, ficando de positiva a boa imagem deixada pelos portugueses.

O MVP GoalPoint

O Benfica havia empatado quando Roberto Firmino, já na segunda parte, marcou pois duas vezes e colocou a eliminatória praticamente inalcançável para os “encarnados”. O atacante da formação da casa foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 7.3. Além dos tentos, foi o mais rematador da partida, com cinco disparos, três enquadrados, fez seis passes ofensivos valiosos, recebeu 11 passes aproximativos, acumulou 15 acções com bola na área contrária e ainda registou quatro acções defensivas no meio-campo contrário. Os oito maus controlos de bola baixam-lhe a nota final.

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