O primeiro-ministro rejeitou as acusações da jornalista Ana Sá Lopes num direito de resposta publicado no Público.
Num direito de resposta a um artigo de opinião da jornalista Ana Sá Lopes, no Público, António Costa rejeita que o Governo esteja a interferir no trabalho dos advogados da TAP ou ter alguma vez usado o atual conflito entre a empresa e a ex-CEO para atacar Pedro Nuno Santos.
No texto em causa, Ana Sá Lopes escreve que “a TAP que, no passado, respondia perante Pedro Nuno Santos, hoje responde ao novo ministro das Infra-estruturas, o primeiro-ministro António Costa” e refere que “não há como evitar que o Estado PS esteja contra o Pedro Nuno Santos secretário-geral do PS”.
O primeiro-ministro demissionário descreve a acusação como “suficientemente estapafúrdia para ser credível“, mas decidiu defender-se “não vá haver algum incauto que ache que ‘quem cala consente'”.
Costa frisa que, apesar de estar agora a acumular as funções de Ministro das Infraestruturas — na sequência da demissão de João Galamba — “as competências relativas à TAP estão delegadas no secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas”.
“Nunca me reuni ou falei com a administração da TAP, quanto mais com os seus advogados”, sublinha. Costa afirma ainda que sempre considerou que “o Governo, enquanto representante do acionista Estado, não deve intervir em qualquer ato de gestão corrente da empresa”.
“Em suma, é absolutamente falsa e cobarde a acusação de Ana Sá Lopes. Falsa porque sem a menor adesão à realidade; cobarde, porque Ana Sá Lopes sabe que o insulto aos políticos deixou de ser crime e que, portanto, podemos ser insultados livremente sem direito ao bom-nome”, atira.
Costa conclui reafirmando a sua “amizade, lealdade e camaradagem” com o novo líder socialista e promete que vai continuar a dar o seu melhor “para que o PS vença as eleições e para que o meu camarada Pedro Nuno Santos seja o próximo primeiro-ministro de Portugal”.
Mesmo que a entrega do dossier da TAP a Pedro Nuno Santos tivesse, por absurdo, na sua origem a
representação de um presente envenenado, os resultados traduzem um ganho, em benefício do presenteado.
Obviamente. Inequivocamente.
Costa mostra bem (outra vez) o seu carácter. Como se já não o conhecêssemos desde o tempo de Seguro. Agora tenta encostar-se a PNS depois de o ter humilhado publicamente. Ainda ontem respondeu de uma forma arrogante a uma jornalista do Público que lhe tirou a máscara. Uma vergonha esse Costa — autêntico vendedor de banha da cobra…
Este Costa é um bandido da pior espécie, um cínico, mentiroso, traidor, arrogante, um canalha do pior..