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Acesso à Internet e a telemóveis pode ser salvação de refugiados

Um estudo publicado pelas Nações Unidas concluiu que o acesso à Internet “é visto como a salvação para migrantes e refugiados” que tiveram de fugir das suas casas. Os refugiados afirmam que o acesso a telemóveis é tão vital como água, comida e abrigo.

Segundo o documento, preparado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) para Refugiados e a firma Accenture, os refugiados veem o acesso a um telemóvel ou à Internet como fundamental para a sua segurança e essencial para a comunicação com parentes e amigos.

Muitos deles consideram o telemóvel tão importante quanto água, comida e abrigo.

O estudo “Ligando Refugiados: como a Internet e a conectividade móvel podem melhorar o bem-estar e transformar a ação humanitária” teve como base pesquisas realizadas em 44 países.

Os custos para se ter acesso online representam, regra geral, a principal barreira. Os refugiados que vivem em áreas urbanas tendem a ter o mesmo acesso à Internet e a telemóveis que outras populações urbanas, mas o ACNUR ressalta que a situação é muito diferente para os refugiados que vivem em áreas rurais, onde o acesso é mais difícil.

Smartphones

O alto comissário para Refugiados, Filippo Grandi, afirmou que “no mundo atual, a ligação à Internet e os smartphones podem tornar-se a salvação dos refugiados“, de acordo com um comunicado do ACNUR.

Grandi afirma que, “acima de tudo, o acesso online pode ajudar a aumentar as oportunidades para os refugiados melhorarem as suas vidas e buscarem um novo futuro”, que de outra maneira não seria possível.

O estudo recomenda investimentos em três áreas que formam a base da nova estratégia global do ACNUR para a conectividade para refugiados.

A agência da ONU sugere um aumento das redes de sistema móveis, uma redução dos custos e o acesso a formação, serviços e conteúdos digitais.

O documento cita que será “crítico para esse esforço o envolvimento do setor privado, especialmente das empresas tecnológicas e de operadoras de telecomunicações”.

Rádio ONU

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