Japão indemniza “mulheres de conforto” coreanas em 7,5 milhões de euros

Claire Solery / Wikimedia

"Mulheres de conforto" coreanas em protesto numa embaixada japonesa por terem sido sujeitas a escravidão sexual durante a II Guerra Mundial

“Mulheres de conforto” coreanas em protesto numa embaixada japonesa por terem sido sujeitas a escravidão sexual durante a II Guerra Mundial

Este é um acordo histórico entre o Japão e a Coreia do Sul no que diz respeito ao sistema de escravas sexuais estabelecido durante a II Guerra Mundial para satisfazer o exército japonês. 

A Coreia do Sul e o Japão chegaram esta segunda-feira a um acordo sobre a delicada questão das “mulheres de conforto”, nome dado às coreanas que, durante a II Guerra Mundial, serviram de escravas sexuais às forças nipónicas.

Este era um dos principais entraves que até hoje condicionava as relações dos dois países mas que, graças ao novo acordo, abre uma “nova era”, segundo o primeiro-ministro japonês.

“O Japão e a Coreia do Sul saúdam a nova era”, afirmou Shinzo Abe aos jornalistas, depois de falar por telefone com o presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye.

O acordo prevê um fundo de compensação a estas mulheres no valor de 1.000 milhões de ienes, cerca de 7,5 milhões de euros.

“Vamos ser capazes de alcançar uma solução irreversível no ano em que assinalamos sete décadas sobre o fim da II Guerra Mundial”, acrescentou o primeiro-ministro.

A Coreia do Sul foi uma colónia japonesa desde 1910 até 1945, data que marcou o fim do conflito, e estima-se que cerca de 200 mil mulheres tenham sido obrigadas a prestar serviços sexuais ao exército japonês.

ZAP / AgênciaBrasil

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